Festival de Inverno UFMG: programação de hoje aborda saberes ancestrais e 50 anos do Modernismo

A programação do 53º Festival de Inverno UFMG para hoje, 27 de julho, começará na parte da tarde, com rodas de conversa sobre diferentes temas: poesia marginal e contemporânea de autoria feminina; pluralidade de epistemes com artistas e pensadores indígenas; e revisões do Modernismo, no contexto dos 50 anos da realização da Semana de Arte Moderna. No fim da noite, o público também poderá conferir a exibição do filme Fonte de Cura, do diretor Jack Diniz, além de uma textura sonora do projeto MinasMundo. As atividades serão transmitidas pelo canal da Diretoria de Ação Cultural da UFMG no YouTube (youtube.com/culturaufmg).

Toda a programação é gratuita e está disponível em www.ufmg.br/festivaldeinverno.

Novidade na programação: Atlas Minas Mnemosyne Mundo

O projeto MinasMundo - que se dedica a revisar os sentidos do Modernismo, tomando como ponto de partida a viagem dos modernistas a Minas Gerais, em 1924 - convida o público para participar da construção do Atlas Minas Mnemosyne Mundo.  Inspirado no projeto de Aby Warburg, o Atlas é um espaço de interação visual para a construção coletiva de um repertório imagético das múltiplas conexões Minas–Mundo, a partir das vivências e perguntas das/dos pesquisadoras/es da rede MinasMundo e do público. Aqueles que quiserem enviar suas imagens autorais para compor o atlas, podem fazer por meio do site https://projetominasmundo.com.br/atlasminasmundo/.

Rodas de conversa

Às 17h, os professores e pesquisadores Eduardo Moraes e Myriam Ávila (UFMG) se encontram na roda de conversa Memória 1972: comemorações dos 50 anos do Modernismo, que tem a proposta de revisar as produções culturais, artísticas e intelectuais no contexto das comemorações dos 50 anos da Semana de Arte Moderna, ocorridas no ano de 1972. A conversa será mediada pela professora Verona Segantini, da Escola de Belas Artes da UFMG.

Em seguida, às 18h30, a roda de conversa A poesia, ninguém segura mais terá a participação dos professores Heloisa Buarque de Hollanda e Eduardo Coelho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Eles convidam o público para refletir sobre as continuidades e rupturas nos modos de fazer, circular e comercializar poesia, nos últimos 45 anos. O debate sobre as políticas da poesia brasileira perpassa o trabalho dos poetas marginais à produção contemporânea de 29 mulheres, sob a mediação do professor de Sociologia André Botelho, da UFRJ.

Por fim, a roda de conversa Ecos e desvios do modernismo, acontecerá às 19h30, reunindo os artistas e pesquisadores indígenas Denilson Baniwa e Naine Terena, sob a mediação do professor, pesquisador e ceramista Nei Leite Xacriabá.

Exibição do filme Fonte de Cura

No fim da noite, às 21h05, será transmitido o filme Fonte de Cura, de Jack Diniz. A obra tem como temática os costumes religiosos dos povos ancestrais que permeiam a formação do Brasil. Jack Diniz, artista nascido de família negra, natural de Lagoa Santa, sempre esteve ligado às manifestações culturais e religiosas do Congado, Candombe e Folia dos Reis. Influenciado pelas tradições familiares, iniciou seu trabalho em áreas como: Boi da Manta, Capoeira Angola, Samba de Roda, teatro de rua, percussão e artesanato, a fim de preservar e difundir as culturas africanas e afro-brasileira.

Toda a programação é gratuita e está disponível no site do Festival: www.ufmg.br/festivaldeinverno.

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53º Festival de Inverno UFMG

23 a 31 de julho de 2021

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