Festival de Verão da UFMG encerra atividades com ciclo de palestras, perfomance e festa Encorpore-se

Os dois últimos dias do 12° Festival de Verão da UFMG oferecem programação diversificada e gratuita. Hoje, 7 de fevereiro, acontece a última apresentação do espetáculo Territórios, do grupo Teatro 171, no Centro Cultural UFMG, às 20h. 

Amanhã, 8 de fevereiro, a intervenção O nada e outras atoices acontece no Campus UFMG Saúde a partir das 9h. Das 19 às 23h a exposição Cidade como obra fica disponível na fachada digital do Espaço do Conhecimento UFMG. Quinta-feira também será o último dia do ciclo de palestras do Festival com temas como fake news, transmasculinidade e transplante de órgãos, entre 10h e 12h30, no Conservatório UFMG. Às 17h, o espaço recebe a mostra final das oficinas que ocorreram durante a semana. Às 19h o solo Corporeidades afro-brasileiras e africanas com Júnia Bertolino e, em seguida, a festa Encorpore-se, que encerra o Festival.

Toda a programação é gratuita. As informações podem ser conferidas em www.ufmg.br/festivaldeverao.

Teatro, dança e festa

Hoje, dia 7, às 20h, o espetáculo Territórios, do grupo Teatro 171, aborda o assunto Espaço. Transitando pela ideia de invasões de território, refugiados, cárcere privado, entre outras apropriações do tema, o grupo chega a documentação e denúncia do crime ocorrido em Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo. A partir de uma pesquisa sobre o teatro documentário, documento vivo e teatro de convívio, o formato de peça não se limita ao ato contemplativo, mas convida o(a) espectador(a) para um encontro em que se compartilha uma experiência. O espetáculo busca estabelecer um lugar de convívio entre atores, atrizes e “plateia”, que nesse caso passa a ser considerada integrante. 

Na quinta-feira, dia 8, às 17h, o Conservatório UFMG recebe a mostra final com os resultados das oficinas que aconteceram durante o Festival. Às 19h, ocorre a apresentação da performance solo Corporeidades afro-brasileiras e africanas, que envolve diferentes linguagens, como dança, canto e poesia, com a bailarina afro, capoeirista e arte-educadora Júnia Bertolino. O trabalho utiliza sons, musicais e corporais, acompanhado do legado ancestral que permeia a poesia, o teatro, a música e a dança, para dar voz as vivências, desafios e vitórias que experimenta o universo feminino. Em seguida, às 20h, a festa Encorpore-se encerra o Festival. Com o mínimo de intervenções de álcool ou celulares, o objetivo da festa é dançar tudo o que somos, fazendo com que a dança seja o expansor de consciência do público.

Intervenção e exposição

O Festival também oferece a intervenção O nada e outras atoíces, no Campus UFMG Saúde, no dia 8 de fevereiro, a partir das 9h. O objetivo é estimular as pessoas a se permitirem um deslocamento da vida diária por meio do esvaziamento e da troca com desconhecidos, convidado as pessoas no local a parar e fazer nada ou conversar naturalmente. Com concepção e curadora de Ana Marthinica, a proposta faz parte de uma pesquisa em arte contemporânea desenvolvida na Escola Guignard (UEMG), na Pós-Graduação Mediação em Arte, Cultura e Educação, que disputa campos de representação e de invenção, inter-relaciona inventividade e vida cotidiana.

Esta quinta-feira também é o último dia da exposição Cidade como obra, que fica disponível, das 19h às 23h, na fachada digital do Espaço do Conhecimento UFMG. Com curadora de Brígida Campbell, a obra consiste em uma série de vídeos que registram intervenções urbanas de artistas e coletivos em diversas cidades do Brasil. Tendo os espaços urbanos como ponto de partida, os trabalhos buscam discutir nossa relação com as cidades, ao mesmo tempo que cria proposições para que as outras pessoas também façam parte e se apropriem da produção simbólica dos espaços públicos.

Ciclo de palestras

As últimas palestras do Festival de Verão UFMG acontecem-na quinta-feira, dia 8, e abordam diferentes temas. Das 10h às 10h50, a professora e médica cardiologista Maria da Consolação Vieira Moreira apresenta a palestra Transplantes de órgãos: a experiência brasileira, na qual aborda a situação atual do transplante de órgãos no Brasil e no mundo, que é uma experiência exitosa, capaz de salvar muitas vidas. 

Em seguida, das 10h50 às 11h30, o ativista e militante pela população trans Gael Benitex realiza a palestra Corpos transmasculinos: vivências, individualidades e despertencimentos, informando, por meio de relatos pessoais e de trabalhos desenvolvidos, as vivências e realidades de pessoas transmasculinas. 

A última atividade do ciclo ocorre das 11h30 às 12h30, com o professor Yurij Castelfranchi, que apresenta a palestra Ciências, crenças e boatos: como lidar com a controvérsia e sobreviver às fake news, onde irá lembrar que estamos cercados por controvérsias técnicas e científicas sobre assuntos diversos, como riscos das vacinas, terapias alternativas para o câncer, dietas e remédios milagrosos, perigos invisíveis escondidos nos alimentos. O objetivo é discutir como sobreviver às teorias da conspiração, às fake news, às polêmicas entre especialistas e outros desafios. 

As palestras serão no Conservatório UFMG e são gratuitas.

PROGRAMAÇÃO

PALESTRAS  

Transplantes de órgãos: a experiência brasileira

Abordagem da situação atual do transplante de órgãos no Brasil e no mundo, a qual é uma experiência exitosa, capaz de salvar muitas vidas. Informar sobre a importância do procedimento para a sociedade em geral. Esclarecer sobre a importância do procedimento e a necessidade das sociedades médicas, científicas, instituições governamentais e da sociedade em geral abraçar esta causa, além de incentivar as doações, sem as quais não é possível acontecer o transplante.
Palestrante: Maria da Consolação Vieira Moreira (UFMG) – Médica cardiologista, coordenadora do Programa de Insuficiência Cardíaca e Transplante Cardíaco do Hospital das Clínicas da UFMG. Professora Titular da Faculdade de Medicina da UFMG
Data: dia 8 de fevereiro
Horário: 10h às 10h50
Local: Conservatório UFMG – miniauditório
Classificação etária: livre
Entrada franca, limitada à capacidade do espaço

Corpos transmasculinos: vivências, individualidades e despertencimentos

A palestra tem como objetivo informar, por meio de relatos pessoais e de trabalhos desenvolvidos, as vivências e realidades de pessoas transmasculinas.
Palestrante: Gael Benitez (MG) – É ativista e militante pela população trans, estudante de Jornalismo pelo Centro Universitário (UNA), onde participa do projeto de extensão “Una-se contra a LGBTfobia”. Faz estágio no BDMG, onde faz parte do Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça. Como fotógrafo, desenvolve o projeto “Ser desperto”, uma exposição fotográfica de pessoas transmasculinas.
Data: dia 8 de fevereiro
Horário: 10h50 às 11h30
Local: Conservatório UFMG – miniauditório
Classificação etária: livre
Entrada franca, limitada à capacidade do espaço

Ciências, crenças e boatos: como lidar com a controvérsia e sobreviver aos fake news

Palestrante: Yurij Castelfranchi (UFMG) - Graduado em Física (Università degli Studi La Sapienza, Roma, Itália). Doutor em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas. Mestre em Comunicação da Ciência (Sissa - International School for Advanced Studies, Trieste, Itália). Prof. do Departamento de Sociologia e Antropologia da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. Autor de cinco livros, dois dos quais com tradução para diversos idiomas. Editor adjunto da Revista Teoria & Sociedade. Atua principalmente nos seguintes temas: sociologia da ciência e da tecnologia, comunicação pública da ciência, jornalismo científico e ambiental, percepção pública da ciência e tecnologia, controvérsias sociais sobre C&T.
Data: dia 8 de fevereiro 
Horário: 11h30 às 12h20
Local: Conservatório UFMG – miniauditório
Entrada franca, limitada à capacidade do espaço

APRESENTAÇÕES ARTÍSTICO-CULTURAIS

Espetáculo Territórios – Teatro 171

O assunto “espaço” é o que impulsiona o que queremos dizer. Transitamos pela ideia de invasões de território, refugiados, cárcere privado, entre outras apropriações do tema, até chegar a documentação e denúncia do crime ocorrido em Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo. A partir de uma pesquisa sobre o teatro documentário, documento vivo e teatro de convívio, o formato de peça não se limita ao ato contemplativo, mas convida o(a) espectador(a) para um encontro em que se compartilha uma experiência. Queremos estabelecer um lugar de convívio entre atores, atrizes e “plateia”, que nesse caso passa a ser considerada integrante.
Data: dia 7 de fevereiro
Horário: 20h
Duração: 90 min
Local: Centro Cultural UFMG
Classificação etária: 12 anos
Senhas serão distribuídas com uma hora de antecedência (só poderão ser utilizadas para o evento do mesmo dia)

Mostra final de oficinas

Apresentação do resultado dos trabalhos das oficinas que aconteceram durante o 12º Festival de Verão da UFMG.
Data: dia 8 de fevereiro
Horário: 17h 
Duração: 1h
Local: Conservatório UFMG

Solo Corporeidades afro-brasileiras e africanas com Júnia Bertolino

O trabalho utiliza sons, musicais e corporais, acompanhado do legado ancestral que permeia a poesia, o teatro, a música e a dança, para dar voz as vivências, desafios e vitórias que experimenta o universo feminino.
Data: dia 8 de fevereiro
Horário: 19h
Duração: 30 min
Local: Conservatório UFMG
Classificação etária: livre

Festa Encorpore-se

Festa-ritual-urbano para dançar tudo o que somos! Com o mínimo de intervenções, ou seja: sem álcool e sem drogas. Deixe a dança ser o seu expansor de consciência. O silêncio na pista é bem-vindo, os celulares dispensáveis.
Data: dia 8 de fevereiro
Horário: 20h
Duração: 3h
Local: Conservatório UFMG
Classificação etária: livre

INTERVENÇÃO

O nada e várias atoíces

Esta mediação propõe a intervenção artística como linguagem para criar diálogo entre arte e sociedade, expandir os limites da arte, da visão de si e do mundo, criar espaços não formais que se sirvam da cidade como espaço para a vida, de forma incorporal. Propõe a parada como forma de esvaziamento, como forma de recusa provisória da velocidade, como atitude ética. A proposta faz parte de uma pesquisa em arte contemporânea desenvolvida na Escola Guignard (UEMG), na Pós-Graduação Mediação em Arte, Cultura e Educação, que disputa campos de representação e de invenção, inter-relaciona inventividade e vida cotidiana. Busca acessar o sujeito e suas singularidades, no fluxo da cidade, despertar seu pensamento crítico sobre estar na cidade, viver a cidade. Para isto, estimula e instaura novos campos de ação, discute politicamente a cidade e o uso de espaços públicos, mediando um encontro entre vida e conhecimento. Questiona, ainda, o tempo e a velocidade no ritmo de vida contemporâneo, também a falta de sentido e de valores simbólicos que esse ritmo nos impõe.
Concepção e curadoria: Ana Marthinica
Mediadores: Ana Marthinica, Paulo Falabella e Márcia Prado
Data: dia 8 de fevereiro
Horário: 9h
Local: Campus Saúde da UFMG
Classificação etária: livre

EXPOSIÇÃO

A cidade como obra

A mostra reúne uma série de vídeos que registram intervenções urbanas de artistas e coletivos em diversas cidades do Brasil. Tendo os espaços urbanos como ponto de partida, os trabalhos buscam discutir nossa relação com as cidades, ao mesmo tempo que cria proposições para que as outras pessoas também façam parte e se apropriem da produção simbólica dos espaços públicos.
Curadoria: Brígida Campbell (UFMG)
Período: 5 a 8 de fevereiro de 2018
Horário: 19h às 23h
Local: Espaço do Conhecimento UFMG – Fachada Digital
Classificação etária: livre

Assessoria de Imprensa da UFMG

Fonte

Assessoria de Imprensa do Festival de Verão da UFMG

(31) 9 8443-0345

www.ufmg.br/festivaldeverao

Serviço

Festival de Verão da UFMG encerra atividades com ciclo de palestras, perfomance e festa Encorpore-se

Dias 7 e 8 de fevereiro de 2018