Grupo de dança da UFMG Sarandeiros retorna ao Palácio das Artes para espetáculo com 18 coreografias

Há 25 vagas disponíveis, cinco delas reservadas para autodeclarados negros

O Grupo Sarandeiros da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO) da UFMG retorna ao grande teatro do Palácio das Artes, apresentando o espetáculo Nos passos do Grupo Sarandeiros: 40+2 anos de histórias. A atração integra a programação oficial da 48ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança de Minas Gerais, no dia 28 de janeiro, às 20h. Ingressos nos postos do Sindicato dos Produtores de Artes Cênicas de MG (Simparc) ou pelo site.

Na construção deste novo trabalho se destacam algumas das principais danças realizadas pelo grupo nas últimas duas décadas de existência, com novos figurinos e encenações. Neste espetáculo serão apresentadas 18 coreografias, fazendo referência aos últimos anos de histórias, traduzidos em seis espetáculos da cia: Aquarela Brasileira (1997), O Profano e o Sagrado (1998), Memórias de Meio Milênio (2001), Dança, Brasil! (2003), Gerais de Minas (2005), e Quebranto, (2008).

Cada dança nos permite compreender as diferentes formas dos trabalhos coreográficos executados pelo grupo, sempre em diálogo com novos processos metodológicos de criação, elaborados a partir das experiências práticas e da profunda pesquisa de movimentos. Com 100 dançarinos e dançarinas em cena, e seis musicistas que executam ao vivo as músicas do espetáculo, com a direção geral de Gustavo Côrtes, direção artística de Petrônio Alves, direção musical de Tatá Sympa, coordenação de ensaios de Gerson Júnior e Luiza Rallo, e preparação física de Diego Marcossi e Mariana Gomes, o Sarandeiros faz um percurso pela sua própria história de sucessos.

História do Grupo

O Sarandeiros, anteriormente denominado Grupo de Dança Experimental da Escola de Educação Física da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, nasceu em 1980, coordenado pelas professoras Vera Soares e Marilene Lima, para alunos e alunas do curso de Educação Física. Em 1987 passou a se chamar Grupo Sarandeio e apresentava uma produção artística basicamente de danças internacionais, com apresentações no âmbito da universidade.

Com a aposentadoria das duas professoras em 1995, o grupo retomou aos trabalhos em 1997, com a chegada do professor Gustavo Côrtes que, com novas ideias e propostas, ampliou o acesso ao grupo, abrindo as atividades do Sarandeio para pessoas de fora da universidade, transformando-o em um grande projeto de extensão universitária. Desde então, o trabalho assumiu diferentes perspectivas, mantendo seu viés acadêmico e extensionista e ampliando sua atuação na cena artística e cultural municipal, estadual, nacional e internacional. As mudanças foram decorrentes de um fazer artístico em constante devir, tendo sempre como local privilegiado a cultura popular através das danças do Brasil, reconhecendo o valor dos saberes tradicionais, e dos modos de expressão de seus povos.

As obras do grupo sempre se ancoraram em uma prática de pesquisa cuidadosa e rigorosa, o que possibilitou provocar, tanto na academia quanto no público, reflexões importantes sobre a nossa diversa e controversa cultura popular. Com uma produção cultural intensa, 16 turnês internacionais e uma participação ativa no Brasil e no exterior, o trabalho do Sarandeiros se consolidou com o apoio da UFMG e da Pró-reitora de Extensão, como um grande e longevo projeto de extensão universitária, com diversas produções artísticas e acadêmicas, que transformaram o projeto em dos maiores e melhores grupos de valorização e divulgação danças brasileiras no país.

Sarandeiros nas redes sociais:

Site: http://projetos.eeffto.ufmg.br...

Instagram e Facebook: @sarandeiros;

Email: sarandeiros@gmail.com

Assessoria de Imprensa UFMG

Fonte

Assessoria da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da UFMG