O custo de vida segue em alta para a população de Belo Horizonte. Em março, pesquisa de preços dos produtos/serviços realizada pelo Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de MG (Ipead/UFMG) registrou um aumento de 1,39% em comparação com o mês de fevereiro. O produto de maior contribuição para isso foi a gasolina comum, com alta de 7,11% no mês. Os estudos completos podem ser encontrados no site do Ipead. 

Medido pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e pelo Índice de Preços ao Consumidor Restrito (IPCR), o aumento no custo de vida também foi motivado pelas altas de 11,02% para alimentos in natura, 2,47% para bebidas em bares e restaurantes, 2,25% para vestuário e complementos, 1,91% para transporte, comunicação, energia elétrica, combustíveis, água e IPTU, 1,64% para alimentos industrializados, 1,61% para despesas pessoais e 1,07% para encargos e manutenção. No sentido oposto, destaca-se a queda de 1,03% para artigos de residência.

A inflação acumulada nos últimos 12 meses está em 10,83% e o custo da cesta básica subiu 7,76%, custando R$ 695,41 em março. Essa foi a maior variação desde dezembro de 2019 (quando atingiu 12,05%). Os principais responsáveis por esse aumento foram o tomate Santa Cruz (29,92%), a banana caturra (23,34%) e o pão francês (5,81%).

Pela nona vez consecutiva, a taxa Selic subiu para 11,75% ao ano na última reunião realizada pelo Comitê de Política Monetária (COPOM), entre os dias 15 e 16 de março de 2022, atingindo o maior nível desde abril de 2017. As taxas médias de juros praticadas para pessoa física no mês de março apresentaram altas na maioria dos setores ao serem comparadas às taxas observadas no mês anterior.

Sobre o Ipead

A Fundação Ipead é uma entidade sem fins lucrativos, credenciada pelo Ministério da Educação – MEC e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações – MCTIC, como fundação de apoio à Faculdade de Ciências Econômicas – Face da UFMG.