A pesquisa em Belo Horizonte sobre a evolução das taxas de juros mensais praticadas pelo sistema bancário brasileiro, conduzida pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead/UFMG) revelou que das quatorze operações bancárias de crédito e financiamento para pessoa física, dez apresentaram elevação da taxa de juros cobrada no mês de março de 2025 em relação ao mês anterior, três apresentaram diminuição e uma apresentou estabilidade. Os dados completos podem ser conferidos no site do Ipead.

As operações às pessoas físicas que apresentaram as maiores altas nas taxas de juros médias foram construção civil - imóveis na planta (26,23%), automóveis - montadoras (14,77%) e financiamento imobiliário com taxa de mercado (10,59%). A maior queda nas operações para pessoa física ocorreu em construção civil - imóveis construídos (-34,44%).

Quanto às taxas cobradas pelos bancos nas operações com pessoas jurídicas, todas as quatro apresentaram elevação em relação ao mês anterior. O maior aumento ocorreu nas operações de capital de giro (21,59%). Quanto às taxas de juros de operações de captação, ou seja, os juros pagos pelos bancos aos clientes por suas aplicações, cinco das oito apresentaram queda.

A meta da taxa Selic continua em 13,25% ao ano, desde a última reunião do Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central realizada entre os dias 28 e 29 de janeiro de 2025.

Pesquisa mensal de juros

A pesquisa sobre taxas de juros praticadas em Belo Horizonte, feita mensalmente pelo Ipead, apresenta como resultado uma síntese das taxas praticadas nos empréstimos, para diversos setores da economia e na captação. A pesquisa é um balizador confiável e atualizado, capaz de auxiliar a população na tomada de decisão quanto ao momento adequado para contrair empréstimos ou aplicar recursos, o custo de cada tipo de empréstimo e a remuneração das principais opções de aplicação.

Sobre o Ipead

A Fundação Ipead é uma entidade sem fins lucrativos, credenciada pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), como fundação de apoio à Faculdade de Ciências Econômicas (Face) da UFMG.