Mostra no Centro Cultural UFMG aborda o grotesco e o sublime

Exposição coletiva cria aventura gráfica que vai do desenho à gravura

O Centro Cultural UFMG realiza amanhã, 11 de outubro, às 19h, a abertura da exposição coletiva Um caminho pelas sombras. A mostra, dos artistas Daniel Pizani, Felipe Florêncio, Júlia Melo e Manassés Muniz, reúne trabalhos em desenho, gravura e modelagem e poderá ser vista até o dia 8 de dezembro. Entrada gratuita.

Dos encontros e experiências no ateliê de gravura em metal e desenho da Escola de Belas Artes da UFMG, atravessando todo um ciclo de exposições realizadas dentro e fora do circuito belo-horizontino, o grupo vem dispor à comunidade um novo conjunto de trabalhos que demonstra, primeiro, um particular fascínio pelo fazer, e, segundo, particularidades e afinidades na observação e aprofundamento do tema principal: o grotesco, o sombrio, o multiforme.

São abordados seres e atmosferas, figuras e paisagens de dúvida e incerteza, de aparição e suspensão, de deformidade, metamorfose, falta, loucura, escárnio, podridão e demência (o profano, o bizarro, o grotesco), mas também de sonho, delírio, éter, devaneio, graça e encantamento (o divino, o sagrado, o sublime). Segundo os artistas, são formas da busca incessante que o humano demonstra e pratica diante de seu caminho de respostas insuficientes, um caminho pelas sombras.

Daniel Pizani Marçal
Bacharelando pelo curso de Artes Visuais da UFMG com habilitação em Gravura. Aplica-se ao estudo, prática e apreciação do desenho, da gravura e da escrita. Participou de exposições de desenhos e gravuras nas cidades de São Paulo, Curitiba e Belo Horizonte, com destaque para as duas edições da mostra O Estado da Arte no Ofício, realizadas respectivamente em São Paulo e Belo Horizonte (2018), e para a exposição Devaneios: imagens do fantástico no acervo da cAsA, realizada em Belo Horizonte (2019). Em 2016, publicou o seu primeiro livro, Olhos Sujos, pela Chiado Editora, de Lisboa, Portugal.  

Felipe Florêncio Carvalho
Estudante de Artes Visuais, com ênfase em licenciatura na UFMG. Sua pesquisa se desenvolve na criação do desenho, pintura, gravura, colagem e figuras tridimensionais sob a estética da destruição e do arruinamento, com as quais evoca o sonho/pesadelo num imaginário que lida com mundos interiores. No ano de 2018 expôs coletivamente na mostra O Estado da Arte no Ofício, na Graphias - Casa da Gravura, em São Paulo, e em Belo Horizonte, na galeria cAsA Obras Sobre Papel, tendo ministrado, nesta mesma oportunidade, a oficina Criaturas e Monstruosidades.

Júlia Melo
Bacharelanda pelo curso de Artes Visuais da UFMG com ênfase em Gravura. Interessa-se pela poética prática e matérica da gravura, desenho e pintura. Participou de mostras e exposições nas cidades de Belo Horizonte, São Paulo e Curitiba, tendo recebido menção honrosa pelo Prêmio Ibema de Gravura de 2017. Ministrou em 2018 juntamente com Daniel Pizani a oficina de desenho Do que somos povoados: o desenho como prática da imaginação.

Manassés Muniz Cavalcante
Graduando em Artes Visuais com habilitação em Gravura na UFMG. Gravador e desenhista. Realizou exposições coletivas em São Paulo, Belo Horizonte e Curitiba. Atualmente desenvolve seu trabalho no atelier de gravura da Escola de Belas Artes sob orientação do Prof. Dr. George Gütlich.

Assessoria de Imprensa UFMG

Fonte

Assessoria do Centro Cultural UFMG

(31) 3409-8290 / 3409-8291

www.ufmg.br/centrocultural ​

Serviço

Exposição Um caminho pelas sombras

Abertura no dia 11 de outubro, às 19h | Visitação até 8 de dezembro

Terças a sextas, das 10h às 21h, e sábados e domingos, das 10h às 18h

Sala Ana Horta - Centro Cultural UFMG (Av. Santos Dumont, 174 – Centro, Belo Horizonte)