Mudanças na 'nova gasolina' brasileira são explicadas por professora da UFMG

Combustível seguirá padrões internacionais; resolução da ANP já está em vigor

Entrou em vigor neste mês a Resolução nº 807, da Agência Nacional do Petróleo, que determina modificações na gasolina comum fabricada no Brasil para ajustá-la a padrões de qualidade internacionais. O novo combustível apresenta algumas diferenças em relação ao utilizado anteriormente e já é vendido nos postos do país. A professora Vânya Pasa, coordenadora do Laboratório de Ensaio de Combustíveis da UFMG, explica as mudanças que ocorrerão a partir da transição no país.

Com a mudança, a massa específica do combustível passa a ter um valor mínimo, o que garante a geração de maior quantidade de energia por litro de gasolina. Além disso, foram estabelecidos um aumento na octanagem, que melhora o desempenho do motor, modificações que dificultam a adulteração do combustível e introdução de componentes leves que diminuem sua eficiência.

Vânya Pasa prevê aumento de eficiência no desempenho dos veículos, ainda que isso implique custo maior para o consumidor – o preço da gasolina deve aumentar em torno de 5%. “É uma evolução positiva”, resume a especialista. Veja as explicações da professora em vídeo enviado à TV UFMG.

Assessoria de Imprensa UFMG

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