Oficinas do 17º Festival de Verão UFMG estão abertas para pré-inscrição

De volta ao presencial, evento ocorre de 28 de fevereiro a 3 de março; festival gratuito propõe resgate da memória de ações culturais na UFMG

Foram abertas as pré-inscrições para as oficinas que serão ofertadas durante o 17º Festival de Verão UFMG. Elas são gratuitas e possuem vagas limitadas. Por isso, os interessados em participar podem solicitar a pré-inscrição até às 20h do dia 27 de fevereiro, por meio do preenchimento do formulário no link http://bit.ly/3XXaX6n. As informações sobre as inscrições, assim como a programação completa do Festival estão em www.ufmg.br/festivaldeverao.

A pré-inscrição garante a reserva da vaga apenas até meia hora antes do início da atividade desejada. Por isso, para efetivar a inscrição o candidato deve comparecer ao local de realização da atividade desejada com antecedência. Caso contrário, a vaga será disponibilizada para o público geral. O preenchimento das vagas respeitará a ordem de chegada dos interessados.

Todas as oficinas são gratuitas e oferecem certificado de participação para aqueles que cumprirem no mínimo 75% da carga horária e assinarem as listas de presença distribuídas ao longo das atividades.

O evento ocorrerá na semana seguinte ao Carnaval, de 28 de fevereiro a 3 de março, e terá suas atividades sediadas no Centro Cultural, no Conservatório e no Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG, em Belo Horizonte. A lista de oficinas disponíveis está reunida no hotsite do evento.

'Rememorar a memória dos excluídos'
Ao adotar o tema Cultura, memória e democracia: ação cultural na Universidade na sua primeira edição pós-isolamento social, o 17º Festival de Verão UFMG sediará atividades direcionadas ao resgate da memória sobre a história da ação cultural na UFMG – em particular, as realizadas nas décadas de 1960, 1970 e 1980, anos de resistência à ditadura brasileira.

“Memória não é só seleção de reminiscências, mas, principalmente, negociação que concilia, ou não, o coletivo e o individual”, escrevem os curadores na descrição desta edição do evento. “Nessa trama, importa integrar nesse rememorar a memória dos excluídos, dos marginalizados e das minorias”, registram.

“O silêncio sobre o passado pode tanto levar ao esquecimento quanto à resistência aos discursos oficiais”, alertam. “Nesse caso, recuperar registros memoriais que podem nos inspirar a realizar ações no presente é um processo de retomada do que foi e continua sendo parte de nossa vida”, demarcam.

A programação do Festival de Verão UFMG é gratuita e aberta ao público amplo. Duas atividades do Centro Cultural, no entanto, vão demandar inscrição prévia: os espetáculos Macbeth 22, dirigido por Mariana Muniz, e Cobra Norato, do grupo Giramundo. Nesse caso, os ingressos serão distribuídos pela plataforma Sympla a partir das 12h do dia 27 de fevereiro, quarta-feira.

Além das oficinas e dos espetáculos, o evento contará com rodas de conversas, projeções de filmes com sessões comentadas e apresentações artísticas variadas. Esses e outros destaques da programação também podem ser acompanhados pelas redes sociais do evento, como o Instagram e o Twitter.

Oficinas da memória
As oficinas desta edição do Festival de Verão tematizam o registro e a memória por diferentes faces. Em uma atividade, por exemplo, que é ministrada por professores que investigam a relação entre a memória, a geografia e as paisagens, os participantes poderão ter uma vivência de tarde inteira na “mata do Horto”, reserva florestal que fica nos fundos do Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG.

Em outra oficina, ministrada por Rosvita Kolb Bernardes, professora da Escola de Belas Artes, especializada em educação estética e artística e na abordagem (auto)biográfica, o convite é para investigar “as narrativas de si em contextos de formação e produção estético-artística”. Em uma terceira, os participantes vão construir câmeras pinhole (espécie de máquina fotográfica sem lente) para, por meio delas, aprender um pouco mais sobre os princípios fotográficos e produzir – em conjunto com as câmeras de seus celulares – retratos para o Festival.

Também haverá atividades de caráter mais acadêmico, como a oficina Acervos e memória, em que a doutora em artes pela UFMG Jussara Vitória reunirá bibliotecários, arquivistas, historiadores e demais interessados na preservação do patrimônio material para debater a “construção de valor das coleções dos acervos”, “sua sobrevivência no tempo” e “sua relação com a sociedade”. A atividade aliará uma atividade prática à discussão teórica.

Ministrada por Thembi Rosa, que também é doutora em artes pela UFMG, a oficina Arquivos como invenções: memória e arquivos digitais segue caminho semelhante. Nela, os participantes vão discutir os “arquivos como invenções”. “A partir de exemplos de plataformas digitais que lidam com as memórias, com a visualização de objetos coreográficos, com as partituras on-line e com os sistemas de notações digitais, abriremos um tempo para inventarmos novos modos de atuarmos com os arquivos”, descreve a sinopse da atividade.

A descrição das oficinas do 17º Festival de Verão UFMG – com dias, horários, locais e currículos dos professores – pode ser consultada no site do evento.

Assessoria de Imprensa UFMG

Fonte

Assessoria de Imprensa do 17º Festival de Verão UFMG

3899141269

https://www.ufmg.br/festivaldeverao/2023/