Pesquisa da UFMG descobre possíveis novos tratamentos para doenças como Alzheimer

Tese, defendida no Programa de Pós-graduação em Bioquímica e Imunologia, é tema do programa ‘Aqui tem ciência’, da Rádio UFMG Educativa

Uma tese de doutorado desenvolvida no Programa de Pós-graduação em Bioquímica e Imunologia da UFMG indica novas drogas para o tratamento de doenças como o Alzheimer. O trabalho se baseia em uma abordagem chamada de medicina das redes. Utilizando uma vasta rede de informações científicas sobre a medicina disponíveis em artigos na internet e com a ajuda de ferramentas de inteligência artificial, o pesquisador Thomaz Lüscher cruzou e analisou dados sobre 99 doenças das classes neuropsiquiátricas, como o autismo, infecciosas, como o HIV, e inflamatórias, como a psoríase e a artrite. 

Ao analisar esses dados, ele descobriu novas possibilidades de usos de medicamentos já existentes, mostrando que eles podem ser usados no tratamento de outras doenças que não apenas aquelas para as quais eles foram inicialmente pensados, o que é conhecido no meio científico como reposicionamento de fármacos.  O trabalho também descobriu algumas relações importantes entre doenças neuropsiquiátricas e doenças inflamatórias crônicas. Saiba mais no novo episódio do Aqui tem ciência.

Raio-x da pesquisa

Tese: Uma abordagem de Medicina de Redes revela mecanismos moleculares e novas drogas candidatas para doenças neuropsiquiátricas e inflamatóriascrônicas

O que é: pesquisa com o objetivo de analisar informações científicas disponíveis na chamada medicina das redes e descobrir potenciais tratamentos paradoenças neuropsiquiátricas e inflamatórias crônicas

Pesquisador: Thomaz Lüscher

Programa: Bioquímica e Imunologia, do Instituto de Ciências Biológicas (ICB)

Orientadora: Glória Regina Franco

Ano da defesa: 2020

Financiamento: Capes

A pesquisa deve ser disponibilizada em breve no Repositório Institucional da UFMG. Resultados parciais podem ser consultados em artigo publicado na revista Translational Psychiatry.

O episódio 51 do programa Aqui tem ciência tem apresentação e produção de Breno Benevides, com edição de Paula Alkmim. Os trabalhos técnicos são de Breno Rodrigues. O programa é uma pílula radiofônica sobre estudos da UFMG e abrange todas as áreas do conhecimento. A cada semana, a equipe da Rádio UFMG Educativa apresenta os resultados do trabalho de um pesquisador da Universidade.

Aqui tem ciência pode ser ouvido em aplicativos de podcast como o Spotify e vai ao ar na frequência 104,5 FM, às segundas-feiras, às 11h, com reprises às quartas-feiras, a partir das 14h30, e às sextas-feiras, às 20h.

Assessoria de Imprensa UFMG

Fonte

Assessoria de Imprensa UFMG