Pesquisa da UFMG mostra como profissionais de clubes recreativos percebem o lazer
Dissertação defendida é tema do episódio desta semana do programa 'Aqui tem ciência', da Rádio UFMG Educativa
Os clubes esportivos, recreativos e sociais são reconhecidos como espaços de lazer. A percepção dos profissionais que atuam na gestão de clubes foi estudada no curso de mestrado realizado na UFMG pela educadora física Taciana Soares de Oliveira, que trabalha como gerente de esportes do Pampulha late Clube, em Belo Horizonte.
Considerando que os profissionais que atuam na área não necessariamente têm formação como gestores do lazer, a pesquisadora buscou entender como é a atuação e qual é o perfil dessas pessoas que trabalham nos clubes da capital.
A análise feita por Taciana Oliveira revela que os gestores têm diferentes visões do que é lazer. Três entendimentos sobressaíram nas entrevistas: o lazer como atividade física e esportiva realizada pelas pessoas, o lazer como atividade que as pessoas praticam porque gostam e é prazerosa, e o lazer como tempo livre, fora do expediente de trabalho. De modo geral, todo o tempo livre que não está relacionado ao trabalho é considerado lazer.
Um dos principais desafios enfrentados pelos profissionais é estimular os associados a participar de atividades esportivas e sociais organizadas pelos clubes. Outra dificuldade é financeira, uma vez que os clubes são associações sem fins lucrativos.
Saiba mais em entrevista concedida ao programa Aqui tem ciência, da Rádio UFMG Educativa.
Raio-x da pesquisa
O que é: Dissertação que contém análise do perfil dos profissionais gestores do lazer que atuam nos clubes esportivos, sociais e recreativos e mostra a importância desses estabelecimentos na produção de atividades esportivas e culturais de Belo Horizonte
Pesquisadora: Taciana Soares de Oliveira
Programa de Pós-graduação: Estudos do Lazer (EEFFTO)
Orientadora: Professora Ana Cláudia Porfírio Couto
Ano da defesa: 2019
O episódio 132 do programa Aqui tem ciência tem apresentação e produção de Dairine Moreira e edição de Alessandra Ribeiro. Os trabalhos técnicos são de Cláudio Zazá. O programa é uma pílula radiofônica sobre estudos da UFMG e abrange todas as áreas do conhecimento. A cada semana, a equipe da emissora apresenta os resultados de um trabalho de pesquisa desenvolvido na Universidade.
O Aqui tem ciência fica disponível em aplicativos de podcast, como o Spotify, e vai ao ar na frequência 104,5 FM, às segundas, às 11h, com reprises às quartas, às 14h30, e às sextas, às 20h.