Uma pesquisa do Instituto de Ciências Agrárias (ICA) da UFMG, campus regional da Universidade em Montes Claros, testou a utilização de um algoritmo de inteligência artificial durante o planejamento florestal. Os resultados demonstraram que o método pode contribuir para otimização do planejamento, garantindo melhor aproveitamento final.

O modelo adotado no estudo foi um algoritmo genético, inspirado na teoria da seleção natural de Darwin, que pode ajudar na resolução de problemas de ordenamento florestal. Segundo o engenheiro florestal e professor do ICA Carlos Alberto Araújo Júnior, através da utilização matemática dos algoritmos de inteligência artificial é possível escolher e combinar as melhores entre variadas alternativas de manejo, em um curto período de tempo.

“Com menos de um minuto conseguimos, com as ferramentas de inteligência artificial, analisar milhares de alternativas que podem ser implementadas, ao passo que os algoritmos clássicos precisam de um tempo consideravelmente maior para encontrar uma solução”, explica o professor.

Ao selecionar e combinar aspectos de diferentes alternativas, a pesquisa consegue chegar a soluções cada vez mais aprimoradas, que possibilitam o planejamento de características como densidade e diâmetro da madeira a ser colhida. Tais atributos influenciam no valor de mercado e no ganho para o produtor.

Saiba mais sobre o estudo em reportagem do programa Veredas da Ciência: Pesquisas e Projetos do Norte de Minas, da Rádio UFMG Educativa.