Pesquisa UFMG: vida na agricultura familiar afeta escolha do modelo de família

Grupos rurais majoritariamente mantêm a formação de famílias tradicionais

Em pesquisa desenvolvida no mestrado em Sociedade, Ambiente e Território, oferecido por uma associação entre o Instituto de Ciências Agrárias (ICA) da UFMG e a Unimontes, a pesquisadora Cyntia Cangussu avaliou a pluralidade familiar em uma comunidade rural no município de Montes Claros.

O estudo foi motivado pela percepção de um aumento das concepções de núcleos familiares nos centros urbanos ainda não claramente visível nas zonas rurais. Para verificar a hipótese, Cyntia aplicou entrevistas a vários núcleos familiares na comunidade rural Santa Rita. O ponto de referência da pesquisa foi a garantia de direitos pelas distintas formas de configuração familiar na Constituição Federal de 1988.

A pesquisadora descobriu que os modos de vida da agricultura familiar interferem na escolha do modelo de configuração de família nesta localidade. Ainda que haja certa pluralidade – com grupos constituídos por uniões estáveis, mãe solteira com filhos e pai solteiro com filhos – majoritariamente os resultados apontaram para a união via casamento tradicional. Para Cyntia, o dado sugere a manutenção das escolhas pessoais conservadoras diante de grupos fortemente ligados à tradição das atividades rurais.

Saiba mais em entrevista com a pesquisadora no programa Veredas da Ciência, veiculado pela Rádio UFMG Educativa Montes Claros. A reportagem e a produção são da jornalista Amanda Lelis.

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