Professor da UFMG descreve fases iniciais da produção do peixe pacamã em artigo da Reviews in Aquaculture

Com participação de renomados pesquisadores provenientes de diversos países, como Espanha, França, Grécia, Índia, Irã, Peru e Uruguai, artigo recém publicado na revista Reviews in Aquaculture traz uma revisão sobre as fases iniciais de produção de peixes de espécies siluriformes, popularmente conhecidas como bagres. O professor Ronald Kennedy Luz, da Escola de Veterinária da UFMG, é um dos autores de Development, nutrition, and rearing practices of relevant catfish species (Siluriformes) at early stages, no qual aborda as características do pacamã.

A fase inicial de desenvolvimento das espécies siluriformes é considerada crítica na produção de juvenis em grandes quantidades para o setor produtivo e para uso em repovoamento, principalmente pelo hábito alimentar carnívoro de algumas das espécies abordadas no artigo. Dentre os bagres em destaque estudados no Brasil, além do selecionado por Ronald Kennedy Luz, estão os surubins e o jundiá.

O pacamã (Lophiosilurus alexandri) é uma espécie que vem sendo analisada no Laboratório de Aquacultura (Laqua) da Escola de Veterinária da UFMG. É uma espécie endêmica do Rio São Francisco e que é considerada como vulnerável, com seus estoques reduzidos no ambiente natural. De acordo com Ronald, sua equipe já desenvolveu, com muito sucesso, tecnologias para a produção de juvenis, embora o pacamã seja um peixe de hábito alimentar carnívoro, o que é um desafio maior à sua produção em cativeiro.

Segundo o pesquisador da UFMG, o convite para o desenvolvimento desta publicação surgiu devido aos vários artigos que vêm sendo publicados com o pacamã em revistas internacionais de grande impacto, o que despertou grande interesse dos pesquisadores ao redor do mundo para melhor conhecerem a espécie e também os trabalhos realizados no Laqua.

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