Professora da UFMG analisa agravamento de pandemia com novas cepas do vírus e relaxamento das medidas de prevenção

Enquanto em outros países do mundo a pandemia de covid-19 tem regredido, o Brasil vive o pior momento da crise sanitária, com recordes diários de mortes. Desde a virada do ano, os casos de infecção pelo coronavírus só aumentaram, aparecendo novas variantes e cepas em diferentes regiões do país. Com esse quadro, as projeções para as próximas semanas são preocupantes. 

Em entrevista ao programa Conexões, da Rádio UFMG Educativa, a médica Ana Caetano Faria, pesquisadora e professora do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG, falou sobre o avanço da pandemia no país. Ouça aqui.

“O vírus se replica muito rapidamente. Então, o fato de a pandemia estar se arrastando no Brasil e a gente não estar conseguindo controlar, e o Governo não ter conseguido criar um programa de vacinação eficaz, isso facilita o surgimento de novas variantes”, esclarece a médica.

Além dos recordes de mortes, as novas cepas indicam o avanço e as complicações da pandemia, já que as mutações do vírus geram novos sintomas, tendem a ser mais transmissíveis e põem em risco a eficácia das vacinas. Outro fator que agrava a situação são as taxas de adesão ao distanciamento social, que estão cada vez menores, obrigando os governos estaduais e municipais a regrediram na abertura do comércio, adotando medidas mais rígidas em relação à circulação da população. 

Assessoria de Imprensa UFMG

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