Rapper mineiro Matéria Prima participa de novo episódio de podcast do Centro Cultural UFMG

O décimo quinto episódio do Corredor Cultural 174 Podcast, produzido pelo Centro Cultural UFMG, traz um bate-papo com o rapper Matéria Prima, MC veterano da cena hip hop de Belo Horizonte. Com mais de 20 anos de carreira, já participou de grupos importantes como o Quinto AndarSubsolo e Zimun. Sua sonoridade é original, rimando poesia acompanhada de ritmos brasileiros que se misturam com elementos clássicos do rap, hip hop e até mesmo do jazz.

No podcast, Matéria Prima se apresenta usando a faixa Meu Nome É, do seu último álbum No Intervalo do Fim, e recorda dos grupos que fez parte e dos lugares de onde eles surgiram. Para ele, sua carreira não se resume apenas a um lugar, fazendo referência às músicas do Black Moon ao dizer: “Não é de onde você é, mas onde você está e como você está”. Com uma trajetória extensa, é difícil não falar do passado e, consequentemente, das mudanças que houve no mundo da música nos últimos anos. Segundo o rapper, o avanço da tecnologia, o acesso à internet e aos programas de computador viabilizaram a produção e divulgação dos trabalhos dos artistas de forma independente.

O artista relata o crescimento e a popularização dos artistas da cena de Belo Horizonte em todo país, mesmo estando fora do eixo Rio-São Paulo. “Esse fato fez com que o som se desenvolvesse com menos interferências de outros lugares, algo que acontece não por termos deixado de usar referências, mas por termos aprendido a expressar de uma forma única. Isso interessa o público, que está sempre esperando inovação”, expõe o músico.

O rapper compara o movimento do Brasil com o dos Estados Unidos, fazendo uma relação entre o Rio de Janeiro e Los Angeles, São Paulo e Nova York e, na contramão, BH e Minneapolis. “Os caras tinham um estilo de fazer rap muito diferente de todos esses outros lugares. Belo Horizonte parece com a cena de Minneapolis, é um pessoal que tem um conteúdo muito mais interessante que os outros, pelo menos naquele momento, né? Porque é tudo muito cíclico, esses altos e baixos vão acontecendo e vão destacando pessoas. (...) Eu acho que esse isolamento ajudou muita gente a ter uma identidade própria, mais criativa e BH tá de parabéns”, complementa.

Ouça o podcast na íntegra e conheça a trajetória do músico pelo hip hop:  https://spoti.fi/48KTqEk

Acompanhe o trabalho do rapper no InstagramYoutube e Spotify.

Assessoria de Imprensa UFMG

Fonte

Assessoria do Centro Cultural UFMG

http://www.ufmg.br/centrocultural

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