Resíduos de restaurante universitário da UFMG são transformados em biocarvão ativado

Produto chegou a atingir 100% de absorção e capacidade 3 vezes maior do que o mínimo desejável

Restos de alimentos de origem vegetal são base para a produção de biocarvão ativado, que pode ser utilizado na indústria farmacêutica, alimentícia, entre outras. Um exemplar de biocarvão foi produzido em pesquisa do Instituto de Ciências Agrárias (ICA) da UFMG, a partir de testes com resíduos do restaurante universitário do campus, apresentando resultados promissores tanto para contribuir com o reaproveitamento do material quanto para sua utilização como alternativa em indústrias.

O material cedido pelo restaurante foi reduzido a partículas, ativado com dois tipos de reagentes, incinerado e testado em laboratório. Segundo a professora Claudia Regina Vieira, uma das autoras da pesquisa, ambos os reagentes tiveram alto percentual de ativação. Em um dos testes foi alcançado quase 100% de absorção e outro demonstrou que o produto possuía uma capacidade 3 vezes maior do que o mínimo desejável para um biocarvão ativado.

Detalhes da pesquisa, que contou também com a participação do professor Fernando Colen e da aluna Maria Luiza Duarte, foram explicados por Claudia Regina Vieira em entrevista concedida ao programa Veredas da Ciência, da Rádio UFMG Educativa Montes Claros. A reportagem é de Amanda Lelis.

Assessoria de Imprensa UFMG

Fonte

Assessoria de Imprensa do Instituto de Ciências Agrárias da UFMG

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Resíduos de restaurante universitário são transformados em biocarvão ativado