Técnica não destrutiva utilizada em pesquisa da UFMG estima teor de celulose de espécie de eucalipto

Estudo gerou modelos matemáticos para viabilizar as análises; método dispensa a derrubada de árvores

Com a árvore de eucalipto em pé, já é possível estimar o quanto sua madeira vai produzir de celulose. Isso se dá por meio do emprego de uma técnica não destrutiva, baseada em modelos matemáticos, que dispensa a necessidade de derrubar a árvore e levá-la para análises em laboratório. Método foi usado pela professora Talita Baldin, do Instituto de Ciências Agrárias (ICA), em seu doutorado na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

A pesquisadora realizou testes com uma espécie de eucalipto muito usada no Sul do país – por causa de sua resistência ao frio –  na produção de celulose. Ela retirou amostras de serragem do tronco das árvores e as analisou em laboratório por meio da técnica de espectroscopia no infravermelho próximo. Em seguida, propôs modelos matemáticos que estimaram, entre outros, os teores de lignina e celulose da madeira. “Com quatro anos de povoamento, pode-se calcular o quanto uma árvore renderá de celulose”, afirma Talita. A técnica tradicional, diz ela, exige a derrubada de árvores para viabilizar esse tipo de análise.

O trabalho de Talita Baldin é tema do programa Veredas da Ciência, que foi ao ar nesta semana na Rádio UFMG Educativa Montes Claros. A produção e a reportagem são de Amanda Lelis.

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Técnica não destrutiva utilizada em pesquisa estima teor de celulose de espécie de eucalipto