UFMG aquece BH para o carnaval com eventos gratuitos do Festival de Verão

A edição 2018 do Festival de Verão da UFMG, que será realizada de 5 a 8 de fevereiro em Belo Horizonte, terá programação gratuita diversificada, com espetáculos de teatro, dança, música, intervenção, exposição, um ciclo de palestras e a festa Encorpore-se no encerramento. Informações sobre as atividades podem ser conferidas em www.ufmg.br/festivaldeverao. A programação completa está abaixo.

Na abertura do festival, dia 5 de fevereiro, às 19h30, no Conservatório UFMG, a atriz Gabriella Dominguez estará como a drag Bella La Pierre sendo a mestre de cerimônias da solenidade, apresentando as primeiras atrações do evento. Em seguida, às 20h, acontece o show The Pulso in Chamas, com artistas queers, homens e mulheres, que performam a arte drag na cena LGBTQIA’s de BH. A atração tem como base o empoderamento negro e LGBTQIA e a representação da mulher, trazendo em seu repertório músicas e discursos que abordam tais temáticas, com muito amor, humor, fervor e sem nenhum pudor.

Teatro e dança

Nos dias 6 e 7 de fevereiro, às 20h, o Centro Cultural UFMG recebe o espetáculo Territórios do grupo Teatro 171, abordando o assunto “espaço”. Transitando pela ideia de invasões de território, refugiados, cárcere privado, entre outras apropriações do tema, o grupo chega a documentação e denúncia do crime ocorrido em Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo. A partir de uma pesquisa sobre o teatro documentário, documento vivo e teatro de convívio, o formato de peça não se limita ao ato contemplativo, mas convida o(a) espectador(a) para um encontro em que se compartilha uma experiência. O espetáculo busca estabelecer um lugar de convívio entre atores, atrizes e “plateia”, que nesse caso passa a ser considerada integrante.

No último dia do evento, às 17h, o Conservatório UFMG recebe uma mostra final com os resultados das oficinas que aconteceram durante o festival. Às 19h, ocorre a apresentação da perfomance solo Corporeidades afro-brasileiras e africanas, que envolve diferentes linguagens, como dança, canto e poesia, com a bailarina afro, capoeirista e arte-educadora Júnia Bertolino. O trabalho utiliza sons, musicais e corporais, acompanhado do legado ancestral que permeia a poesia, o teatro, a música e a dança, para dar voz as vivências, desafios e vitórias que experimenta o universo feminino. Em seguida, às 20h, a festa Encorpore-se encerra o festival. Com o mínimo de intervenções de álcool ou celulares, o objetivo da festa é dançar tudo o que somos, fazendo com que a dança seja o expansor de consciência do público.

Intervenção e exposição

O Festival também oferece a intervenção O nada e outras atoíces, no Campus UFMG Saúde, no dia 8 de fevereiro, a partir das 9h. O objetivo é estimular as pessoas a se permitirem um deslocamento da vida diária por meio do esvaziamento e da troca com desconhecidos, convidado as pessoas no local a parar e fazer nada ou conversar naturalmente. Com concepção e curadora de Ana Marthinica, a proposta faz parte de uma pesquisa em arte contemporânea desenvolvida na Escola Guignard (UEMG), na Pós-Graduação Mediação em Arte, Cultura e Educação, que disputa campos de representação e de invenção, inter-relaciona inventividade e vida cotidiana.

Durante os quatro dias do festival, das 19h às 23h, a fachada digital do Espaço do Conhecimento UFMG irá receber a exposição Cidade como obra. Com curadora de Brígida Campbell, a obra consiste em uma série de vídeos que registram intervenções urbanas de artistas e coletivos em diversas cidades do Brasil. Tendo os espaços urbanos como ponto de partida, os trabalhos buscam discutir nossa relação com as cidades, ao mesmo tempo que cria proposições para que as outras pessoas também façam parte e se apropriem da produção simbólica dos espaços públicos.

Ciclo de palestras

De 6 a 8 de fevereiro, o miniauditório do Conservatório UFMG irá receber seis palestras sobre diversos temas como transplante de órgãos, transmasculinidade, astrologia, física, teatro e saberes indígenas. A entrada é franca, limitada à capacidade do espaço.

Oficinas

As inscrições para uma residência criativa, voltada para crianças, e 10 oficinas do 12º Festival de Verão da UFMG continuam abertas no valor de 20 reais e podem ser feitas no site do Festival, até o dia 4 de fevereiro. No dia 5 fevereiro, interessados também podem fazer inscrições presencialmente para as vagas remanescentes na secretaria do Festival, que vai funcionar no Centro Cultural da UFMG.

Mais detalhes sobre cada uma das oficinas, clique aqui.

Serviço:

Festival de Verão da UFMG – Eventos Culturais

Período: 5 a 8 de fevereiro

Local: Centro Cultural (Avenida Santos Dumont, 174); Conservatório (Avenida Afonso Pena, 1.534), Espaço do Conhecimento (Praça da Liberdade, 700) e Campus UFMG Saúde (A. Prof. Alfredo Balena, 190)

PROGRAMAÇÃO FESTIVAL DE VERÃO UFMG

APRESENTAÇÕES ARTÍSTICO-CULTURAIS

5 DE FEVEREIRO – SEGUNDA-FEIRA

19h30 – Solenidade de abertura Oficial do 12º Festival de Verão da UFMG

Bella La Pierre será a Mestre de Cerimônias da abertura do 12º Festival de Verão da UFMG, apresentando as primeiras atrações do evento.

Duração: 15 min

Local: Conservatório UFMG - auditório

Classificação etária: livre

20h – Show The Pulso in Chamas

Formada por artistas queers, homens e mulheres, que performam a arte drag na cena LGBTQIA’s de BH, tem como base o empoderamento negro e LGBTQIA e a representação da mulher. The Pulso in Chamas traz em seu repertório músicas e discursos que abordam tais temáticas, com muito amor, humor, fervor e sem nenhum pudor. Para os artistas, a revolução se faz com suor e glitter!

Duração: 90 min

Local: Conservatório UFMG - auditório

Classificação etária: a partir de 12 anos

6 DE FEVEREIRO – TERÇA-FEIRA

20h – Espetáculo Territórios – Teatro 171

O assunto “espaço” é o que impulsiona o que queremos dizer. Transitamos pela ideia de invasões de território, refugiados, cárcere privado, entre outras apropriações do tema, até chegar a documentação e denúncia do crime ocorrido em Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo. A partir de uma pesquisa sobre o teatro documentário, documento vivo e teatro de convívio, o formato de peça não se limita ao ato contemplativo, mas convida o(a) espectador(a) para um encontro em que se compartilha uma experiência. Queremos estabelecer um lugar de convívio entre atores, atrizes e “plateia”, que nesse caso passa a ser considerada integrante.

Duração: 90 min

Local: Centro Cultural UFMG

Classificação etária: 12 anos

7 DE FEVEREIRO – QUARTA-FEIRA

20h – Espetáculo Territórios – Teatro 171

O assunto “espaço” é o que impulsiona o que queremos dizer. Transitamos pela ideia de invasões de território, refugiados, cárcere privado, entre outras apropriações do tema, até chegar a documentação e denúncia do crime ocorrido em Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo. A partir de uma pesquisa sobre o teatro documentário, documento vivo e teatro de convívio, o formato de peça não se limita ao ato contemplativo, mas convida o(a) espectador(a) para um encontro em que se compartilha uma experiência. Queremos estabelecer um lugar de convívio entre atores, atrizes e “plateia”, que nesse caso passa a ser considerada integrante.

Duração: 90 min

Local: Centro Cultural UFMG

Classificação etária: 12 anos

8 DE FEVEREIRO – QUINTA-FEIRA

19h – Solo Corporeidades afro-brasileiras e africanas com Júnia Bertolino

O trabalho utiliza sons, musicais e corporais, acompanhado do legado ancestral que permeia a poesia, o teatro, a música e a dança, para dar voz as vivências, desafios e vitórias que experimenta o universo feminino.

Duração: 30 min

Local: Conservatório UFMG

Classificação etária: livre

20h – Festa Encorpore-se

Festa-ritual-urbano para dançar tudo o que somos! Com o mínimo de intervenções, ou seja: sem álcool e sem drogas. Deixe a dança ser o seu expansor de consciência. O silêncio na pista é bem-vindo, os celulares dispensáveis.

Duração: 3h

Local: Conservatório UFMG

Classificação etária: livre

PALESTRAS

O SAGRADO NO COTIDIANO INDÍGENA

Aborda a figura da Mãe Jurema nos processos de organização do cotidiano e do pensar indígena, religando a Mãe Terra e construindo o Bem Viver.

Palestrante

Avelin Buniacá Kambiwá (MG) – Indígena da etnia Kambiwá-PE, socióloga, especialista em gênero e raça e ensinos religiosos.

Público-alvo: pessoas que respeitam as tradições indígenas e que buscam respostas para a vida fora do modelo ocidental de felicidade.

Período: 6 de fevereiro de 2018

Horário: 10h às 11h

Local: Conservatório UFMG – miniauditório

Classificação etária:18 anos

Entrada franca, limitada à capacidade do espaço

OLHARES EXPANDIDOS A PARTIR DA PERSPECTIVA DO TEATRO NEGRO

O lugar do negro nas Artes Cênicas é o foco desta leitura, que busca lançar um olhar atento sobre a cena negra produzida no teatro de Belo Horizonte e, por sua vez, apresentar e tecer algumas reflexões a partir do livro O teatro negro em perspectiva: dramaturgia e cena negra no Brasil e Cuba, lançado no ano de 2017, pela editora Malê.

Palestrante

Marcos Alexandre (UFMG) Professor da UFMG, onde atua na graduação e na pós-graduação do curso de Letras e ministra disciplinas no curso de Teatro. É bolsista do CNPq, integrante cofundador do Mayombe Grupo de Teatro (1995) e coordenador do NEIA – FALE/UFMG. Realizou pesquisas de pós-doutorado no ISA – Havana e no PPGAC, da UFBA (2008-2009); e no Instituto de Performance e Política das Américas – NYU e no NEPPA – PPGAC – Unirio (2017-2018). Publica e desenvolve pesquisas sobre literaturas hispânicas, performance, teatro latino-americano e teatro negro.

Público-alvo: estudantes e interessados em teatro e arte em geral.

Período: 6 de fevereiro de 2018

Horário: 11h às 12h

Local: Conservatório UFMG – miniauditório

Classificação etária: a partir de 12 anos

Entrada franca, limitada à capacidade do espaço

FÍSICA E O UNIVERSO DA INFORMAÇÃO

Informação e física compartem uma interface rica. A informação é transportada, armazenada ou processada por sistemas físicos, sejam máquinas, sistemas microscópicos ou organismos vivos. Portanto, ela segue as leis da física. A palestra busca discutir como a informação é definida e codificada em sistemas macroscópicos clássicos e mostrará como a mecânica quântica modificou a nossa noção de informação, dando origem ao conceito da informação quântica.

Palestrante

Sebastião de Pádua (UFMG) – Físico experimental e especialista em ótica quântica. Professor do Departamento de Física da UFMG. Mestre em Física pelo Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo. Doutor pela State University of New York at Stony Brook.

Público-alvo: interessados no tema

Período: 7 de fevereiro de 2018

Horário: 10h às 11h

Local: Conservatório UFMG – miniauditório

Classificação etária: Livre

Entrada franca, limitada à capacidade do espaço

ANTROPOCOSMOS

Discussão da ordenação dos saberes em busca do entendimento de nossa relação com o Universo e a vida: o humano como uma emergência da complexidade mutacional do Universo desde o Big Bang, às cosmologias e à termodinâmica do espaço. Serão também abordados os mecanismos de repetição, o Sistema Solar, a emergência da vida, a evolução e neurociência da evolução, o Sapiens, o homem arcaico, a antropologia, as ciências, o humanismo, a psique, a astrologia e a complexidade e transdisciplinariedade em Edgar Morin, Poppe, Laszlo e Prigogine.

Palestrante

Carlos Fini (PR) – Astrólogo profissional há mais de 30 anos, formado em Astronomia pela Escola de Astrofísica de São Paulo. Especialista em Sistemas de Realidade Virtual e Planetários Digitais pela E&S Utah University para laboratórios de ciência e museus. É congressista nacional e internacional em organizações de ciências complexas ligadas à filosofia, astronomia e astrologia e transdisciplina.

Público-alvo: estudantes de todas as áreas de conhecimento interessados na interligação dos saberes.

Período: 7 de fevereiro de 2018

Horário: 11h às 12h

Local: Conservatório UFMG – miniauditório

Classificação etária: 16 anos

Entrada franca, limitada à capacidade do espaço

CORPOS TRANSMASCULINOS: VIVÊNCIAS, INDIVIDUALIDADES E DESPERTENCIMENTOS

A palestra tem como objetivo informar, por meio de relatos pessoais e de trabalhos desenvolvidos, as vivências e realidades de pessoas transmasculinas.

Palestrante

Gael Benitez (MG) – É ativista e militante pela população trans, estudante de Jornalismo pelo Centro Universitário (UNA), onde participa do projeto de extensão “Una-se contra a LGBTfobia”. Faz estágio no BDMG, onde faz parte do Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça. Como fotógrafo, desenvolve o projeto “Ser desperto”, uma exposição fotográfica de pessoas transmasculinas.

Público-alvo: interessados no tema

Período: 8 de fevereiro de 2018

Horário: 10h às 11h

Local: Conservatório UFMG – miniauditório

Classificação etária: livre

Entrada franca, limitada à capacidade do espaço

TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS: A EXPERIÊNCIA BRASILEIRA

Abordagem da situação atual do transplante de órgãos no Brasil e no mundo, a qual é uma experiência exitosa, capaz de salvar muitas vidas. Informar sobre a importância do procedimento para a sociedade em geral. Esclarecer sobre a importância do procedimento e a necessidade das sociedades médicas, científicas, instituições governamentais e da sociedade em geral abraçar esta causa, além de incentivar as doações, sem as quais não é possível acontecer o transplante.

Palestrante

Maria da Consolação Vieira Moreira (UFMG) – Médica cardiologista, coordenadora do Programa de Insuficiência Cardíaca e Transplante Cardíaco do Hospital das Clínicas da UFMG. Professora Titular da Faculdade de Medicina da UFMG

Público-alvo: interessados no tema

Período: 8 de fevereiro de 2018

Horário: 11h às 12h

Local: Conservatório UFMG – mini auditório

Classificação etária: livre

Entrada franca, limitada à capacidade do espaço

INTERVENÇÃO

O NADA E VÁRIAS ATOÍCES

Esta mediação propõe a intervenção artística como linguagem para criar diálogo entre arte e sociedade, expandir os limites da arte, da visão de si e do mundo, criar espaços não formais que se sirvam da cidade como espaço para a vida, de forma incorporal. Propõe a parada como forma de esvaziamento, como forma de recusa provisória da velocidade, como atitude ética. A proposta faz parte de uma pesquisa em arte contemporânea desenvolvida na Escola Guignard (UEMG), na Pós-Graduação Mediação em Arte, Cultura e Educação, que disputa campos de representação e de invenção, inter-relaciona inventividade e vida cotidiana. Busca acessar o sujeito e suas singularidades, no fluxo da cidade, despertar seu pensamento crítico sobre estar na cidade, viver a cidade. Para isto, estimula e instaura novos campos de ação, discute politicamente a cidade e o uso de espaços públicos, mediando um encontro entre vida e conhecimento. Questiona, ainda, o tempo e a velocidade no ritmo de vida contemporâneo, também a falta de sentido e de valores simbólicos que esse ritmo nos impõe.

Concepção e curadoria: Ana Marthinica

Mediadores: Ana Marthinica, Paulo Falabella e Márcia Prado

Período: 8 de fevereiro de 2018

Horário: 9h

Local: Campus Saúde da UFMG

Classificação etária: livre

EXPOSIÇÃO

A CIDADE COMO OBRA

A mostra reúne uma série de vídeos que registram intervenções urbanas de artistas e coletivos em diversas cidades do Brasil. Tendo os espaços urbanos como ponto de partida, os trabalhos buscam discutir nossa relação com as cidades, ao mesmo tempo que cria proposições para que as outras pessoas também façam parte e se apropriem da produção simbólica dos espaços públicos.

Curadoria (UFMG) – Brígida Campbell

Período: 5 a 8 de fevereiro de 2018

Horário: 19h às 23h

Local: Espaço do Conhecimento UFMG – fachada digital

Classificação etária: livre

Assessoria de Imprensa da UFMG

Fonte

Assessoria de Imprensa e Redes Sociais do Festival de Verão da UFMG

(31) 98443 0345

www.ufmg.br/festivaldeverao

Serviço

UFMG aquece BH para o carnaval com eventos gratuitos do Festival de Verão

5 a 8 de fevereiro