UFMG e Johns Hopkins formalizam parceria que vai incrementar pesquisas e publicações conjuntas, troca de informações e intercâmbio

A parceria entre a UFMG e a Johns Hopkins University (JHU), dos Estados Unidos, que tem sido marcada por iniciativas pontuais, foi formalizada recentemente em acordo de cooperação para ações como intercâmbio de professores e estudantes, pesquisas conjuntas, troca de informações, publicações, promoção de programas de extensão, cursos, palestras e simpósios. O compromisso tem validade de cinco anos.

A iniciativa é mais um fruto do esforço da UFMG por aproximação mais forte com instituições de excelência em diversos países. A JHU está entre as 12 melhores universidades do mundo, segundo o ranking 2020 da Times Higher Education (THE). 

O diretor adjunto de Relações Internacionais da UFMG, Dawisson Lopes, salienta que, diferentemente das instituições de países como Brasil, Portugal, Espanha e França, que decidem mais rapidamente apoiar parcerias em documentos formais, as universidades anglo-saxônicas esperam resultados consistentes de ações iniciais. “Se chegamos a oficializar um vínculo com a Johns Hopkins, é porque atingimos qualidade de cooperação, com alto grau de confiança”, diz.

Segundo o coordenador do Centro de Estudos Norte-americanos da UFMG (Cena), Aristóteles Góes Neto, a tendência é que, num primeiro momento, seja incrementada a parceria nas áreas de ciências biológicas, biomédicas e bioinformática, em que ações de intercâmbio já vinham sendo realizadas.

“O acordo firmado amplia oportunidades em diversos campos do conhecimento. Poderemos lançar editais e chamadas em conjunto, aportar recursos e organizar eventos”, diz o professor do Instituto de Ciências Biológicas, também coordenador da pós-graduação em Bioinformática. Ele ressalta que, particularmente nessa área, uma aliança mais forte entre as duas universidades é muito relevante. “No mundo digital, é crucial avançarmos na capacidade de análise de enormes volumes de dados”.

Fruto amadurecido

O acordo de cooperação acadêmica com a Johns Hopkins University prevê que cada caso de ação conjunta seja formalizado por meio de instrumento jurídico específico, acompanhado de plano de trabalho, com atividades, cronogramas, responsabilidades, fontes de financiamento e outras informações. O prazo de vigência (cinco anos) poderá ser prorrogado e o encerramento desse prazo não implicará interrupção das atividades em andamento.

Segundo Dawisson Lopes, o acordo com a JHU é o primeiro fruto amadurecido da atuação do Centro de Estudos Norte-americanos, criado em junho de 2019. “Há outros projetos germinando com os Estados Unidos”, antecipa o professor do Departamento de Ciência Política da Fafich, que fará, em breve, visita de prospecção à Missouri Southern State University. Ele revela, também, que professores da Faculdade de Letras da UFMG e da University of California, Irvine elaboram cursos a distância de literatura brasileira e de português como língua adicional.

A atual gestão da UFMG tem investido, também, acrescenta Dawisson Lopes, em contatos efetivos com representações diplomáticas de Estados com parques universitários relevantes, encarregadas de educação, cultura, ciência e tecnologia. 

(Com informações de Itamar Rigueira Jr. para o Boletim UFMG 2.088)

Assessoria de Imprensa UFMG

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