Pesquisador aborda a importância de se saber investir em ciência para a melhoria da qualidade de vida

Na data em que se comemora o Dia da Ciência e Dia das Pesquisadoras e Pesquisadores, 8 de julho, é importante entender que a ciência às vezes passa despercebida, mas está o tempo todo inserida no cotidiano da sociedade: ao acordar, no momento da refeição, no banho e até mesmo ao fazer compras. O professor Bruno Rezende Souza, do Departamento de Fisiologia e Biofísica da UFMG, foi convidado pela TV UFMG para explicar como a ciência aparece no dia a dia.

Confira a entrevista (equipe: Maria Carolina Martins - produção; Antônio Soares - imagens; Marcelo Duarte - edição de imagens; Naiana Andrade - edição de conteúdo):

A ciência é feita em laboratórios e centros de pesquisa, mas surge, principalmente, da curiosidade humana sobre o funcionamento das coisas. Segundo o professor, ela é um braço da filosofia que utiliza o racionalismo e o empirismo – razão e prática; ou seja, após o questionamento, são feitos experimentos e testes para confirmar se a hipótese inicial condiz ou não com a natureza. Tudo o que é fabricado e consumido vem de um saber científico, por isso é muito importante investir, cada vez mais, na ciência e na difusão e popularização do conhecimento científico. 

De acordo com Bruno, é muito comum confundir a ciência com o senso comum. Algumas informações de senso comum – forma de saber mais subjetivo e que pode variar entre pessoas ou grupos – são muitas vezes compartilhadas como científicas, e isso acaba prejudicando todo o trabalho dos pesquisadores.  

Além disso, tem-se visto, principalmente neste período da pandemia, como a ciência pode contribuir para a sociedade. O investimento na área, acrescenta o professor, é fundamental quando beneficia o espaço físico dos centros de pesquisas e universidades, o que contempla não apenas pesquisadores, mas também outros colaboradores, como funcionários da segurança, da limpeza e da área administrativa.