Tem início nesta terça-feira, dia 21 de fevereiro, o ciclo de palestras do 11º Festival de Verão da UFMG, que abordará temas sobre exclusão social, saúde e religiosidade. O miniauditório do Conservatório UFMG (Av. Afonso Pena, 1534 – Centro), sediará, das 10h às 12h, duas apresentações diárias sobre diferentes temas.

Hoje, 21, a doutora em literatura comparada e romancista Conceição Evaristo fala sobre Vozes (in)audíveis: sussurros e gritos de mulheres negras. Em seguida, a professora de Comunicação Social da UFMG, Joana Ziller, apresenta a palestra Ela postou, eu não vi: lógicas de visibilidade e invisibilidade em rede.

Na quarta-feira, dia 22 de fevereiro, o professor do Departamento de Bioquímica e Imunologia da UFMG, Mauro Teixeira, fala sobre A importância das infecções pelos Arbovírus (Dengue, Zica e Chikungunya) no Brasil. Logo após, A exclusão sanitária como causa e consequência da invisibilidade de populações rurais é tema da palestra de Sonaly Rezende, professora do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFMG.

Na quinta-feira, dia 23 de fevereiro, o professor da Faculdade de Educação da UFMG, Heli Sabino Oliveira, irá falar sobre Periferia, culturas e religiosidades. Em seguida, Pedrina de Lourdes Santos, considerada a primeira capitã de Moçambique do Estado de Minas Gerais, apresentará o tema Religião de matriz africana.

As palestras têm entrada franca e mais informações estão na página do evento.

Programação no Espaço do Conhecimento da UFMG

O 11º Festival de Verão da UFMG também apresentará uma programação especial no Espaço do Conhecimento da UFMG (Praça da Liberdade, 700). De hoje até o dia 23 de fevereiro acontece A Visita guiada Corpo e percepção sonora no espaço, às 15h30, onde o visitante, de olhos vendados, será guiado e também guiará alguém pelo museu.

Além disso, durante os quatro dias do festival, das 19h às 23h, a Fachada Digital do Espaço do Conhecimento da UFMG recebe a exposição fotográfica Universos (In)visíveis. Hoje a exposição apresenta o trabalho Montação: a pluralidade da performance, de Débora Nunes, Carol Morena e Elay Augusto.

No dia 22 de fevereiro será a vez de Lira, de Caroline Andrade; e no dia 23 de fevereiro será mostrada  A visão dos invisíveis, de Akino Takeda e Jéssica Dionísio.

Teatro

O Centro Cultural da UFMG apresenta, hoje, dia 21 de fevereiro, e amanhã, dia 22 de fevereiro, às 19h, a peça teatral #Cortiço. Sob direção de Lenine Martins, os 15 atores apresentam uma ocupação rua-palco com dramaturgia própria, abordando temáticas como a homofobia, o preconceito racial, a violência contra a mulher. A peça tem duração estimada de 90 minutos e classificação etária de 12 anos. O Centro Cultural UFMG fica na Avenida Santos Dumont, 174 – Centro.

O festival

Organizado pela Diretoria de Ação Cultural (DAC) da UFMG, o tema desta edição do festival é Universos (In)Visíveis. A programação propõe reflexão sobre um conjunto de questões como: as populações de rua, as minorias, o racismo e outras sociofobias, a acessibilidade das pessoas com deficiência, a relação com a natureza e a alimentação viva, a universidade dentro da cidade, as revelações da ciência e do conhecimento, a ocupação de espaços públicos, entre outras.

O 11º Festival de Verão da UFMG vai ocupar os três principais equipamentos culturais da Universidade, todos na região Centro-sul da cidade: o Centro Cultural, que fica na Avenida Santos Dumont, 174; o Conservatório, na Avenida Afonso Pena, 1.534, e o Espaço do Conhecimento, na Praça da Liberdade, 700. Além desses espaços, estão previstas atividades no Parque Municipal Américo Renné Giannetti (Avenida Afonso Pena – Centro) e na Ocupação Rosa Leão, no Bairro Zilah Spósito.

A programação completa pode ser acessada na página do evento.