UFMG oferece cirurgias gratuitas para pacientes com lábio leporino

Uma iniciativa por meio de parceria firmada entre a Prefeitura de Belo Horizonte, a Faculdade de Odontologia (FAO) da UFMG e o Hospital Mater Dei oferece cirurgias sem custos para pessoas com quadro de lábio leporino. O projeto oferta 30 vagas e visa acolher pacientes que não sejam assistidos pelo Centrare/Hospital da Baleia. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada 650 crianças no Brasil nasce com fissura labial e a fenda palatina.

Para participar do projeto, o paciente deve, obrigatoriamente, residir no estado de Minas Gerais. As cirurgias serão realizadas no Hospital Mater Dei e aqueles que tiverem interesse devem efetuar o cadastro até o dia 30 de setembro. Para mais informações sobre o programa e as vagas disponíveis, o interessado deve entrar em contato pelo e-mail rosanna.severgnini@hotmail.com ou pelo telefone (31) 9 9220-4998. Os detalhes pré-operatórios serão divulgados apenas nos dias que antecedem o procedimento.

O coordenador do projeto, professor Henrique Pretti, destaca a importância de se iniciar o tratamento logo nos primeiros dias de vida. “O protocolo de atendimento dos fissurados é de realizar a primeira cirurgia, queiloplastia, aos 6 meses e a do palato com 1 ano de idade. Depois são realizados outros procedimentos, chamados de corretivos, visando reparar defeitos dessas duas etapas”, explica.

“Nosso projeto consiste em preparar os bebês para a primeira cirurgia, evitando, assim, a necessidade das operações reparadoras”, ressalta o professor. Entretanto, pacientes mais velhos também podem usufruir desse benefício, mas com outros métodos. “São cirurgias plásticas para reparo da cicatriz e melhora na forma do nariz. Além dessas, há, em muitos casos, uma necessidade de cirurgia no palato mole para melhorar a fala. Por volta dos 10 anos, é preciso fazer um enxerto ósseo na região da fissura. Alguns casos de pacientes adultos há a necessidade de cirurgia ortognática, que visa corrigir alterações da face, como o crescimento irregular do maxilar, da mandíbula, do queixo ou do nariz, porém, não está sendo ofertada”, acrescenta.

Assessoria de Imprensa UFMG

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