Distribuição de material informativo, conversas, atividades para crianças, apresentação do grupo Tambor Mineiro e um cortejo com o Coletivo Café com Birutas são as atrações do evento de conscientização sobre epilepsia que acontece domingo, 25 de março, a partir das 9h, em frente ao Teatro Francisco Nunes (dentro do Parque Municipal). O cortejo começa a partir de 11h.

“A falta de informação sobre a doença gera diversos mitos e preconceitos  que afetam diretamente a vida da população com epilepsia? Como ajudar diante de uma crise epiléptica? A doença acaba sendo agravada pela pobreza, devido à precariedade do sistema de saúde e à grande incidência de doenças infecciosas nas camadas mais pobres da população”, afirma Juliana Carvalho, professora e coordenadora do Programa Programa de Extensão Grupo de Ações Educativas Relacionadas à Epilepsia (Agere) e da Liga Acadêmica de Epilepsia (LAE). Ela explica que Agere em latim significa Agir, o que é o objetivo central da organização.

Em 2008, o dia 25 de março foi escolhido como o Dia Mundial da Conscientização sobre Epilepsia pela canadense Cassidy Megan - na época, com apenas nove anos - em parceria com a Associação de Epilepsia da Nova Escócia (EANS). A canadense escolheu a cor roxa, em alusão à flor lavanda que, neste caso, é associada à sensação de solidão vivida por muito dos indivíduos que possuem epilepsia.

A epilepsia é uma condição neurológica crônica caracterizada pela repetição de crises epilépticas. Dependendo da região afetada no cérebro, a crise se apresenta de maneiras muito distintas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença atinge cerca de 1% a 2% da população mundial. “A doença acaba sendo agravada pela pobreza, devido à precariedade do sistema de saúde e à grande incidência de doenças infecciosas nas camadas mais pobres da população”, afirma Juliana Carvalho, professora e coordenadora do Programa Programa de Extensão Grupo de Ações Educativas Relacionadas à Epilepsia (Agere) e da Liga Acadêmica de Epilepsia (LAE). Ela explica que Agere em latim significa Agir, o que é o objetivo central da organização.

O evento é organizado pelo Programa de Extensão Grupo de Ações Educativas Relacionadas à Epilepsia (Agere), com apoio da Liga Acadêmica de Epilepsia (LAE), ambas da UFMG; Associação Mineira de Amigos e Pessoas com Epilepsia, Programa de Pós-graduação em Neurociências/UFMG e Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Fisiologia e Farmacologia/ICB/UFMG.

Trecho da cartilha que será distribuída no evento:

Como ajudar as pessoas durante uma crise de epilepsia:

1. Mantenha-se calmo e acalme as pessoas ao seu redor;
2. Se possível, vire a cabeça e o corpo do paciente de lado;
3. Afaste os objetos perigosos e proteja a pessoa do risco de queda;
4. Não coloque nada na boca do paciente e não lhe dê água ou remédios;
5. Não impeça os movimentos  do paciente, apenas certifique-se  de que nada ao seu redor  possa machucá-lo;
6. Afrouxe as roupas apertadas;
7. Aguarde o paciente se restabelecer e ofereça ajuda;
8. Se a crise persistir por cinco minutos, solicite atendimento médico de urgência

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