UFMG recebe verba suplementar do governo federal para ações de combate ao novo coronavírus

Universidade conseguiu liberação de recursos para ações de enfrentamento à Covid-19

A UFMG e outras 18 instituições públicas federais de ensino superior receberam do governo federal verba suplementar para apoio a projetos de combate ao novo coronavírus. Os recursos, que poderão ser usados em investimentos e custeio, foram liberados para as instituições depois da edição da Medida Provisória (MP) 942, editada há uma semana, no dia 2 de abril. A confirmação só veio no dia seguinte, quando a Secretaria de Educação Superior (SESU), do Ministério da Educação (MEC), encaminhou mensagens para as instituições de ensino.

Em mensagem à reitora da UFMG, Wagner Vilas Boas de Souza, secretário de Educação Superior do MEC, informou a liberação da verba complementar para UFMG. “Fiquei aliviada! Veio em um momento extremamente importante. Tínhamos inúmeros projetos excelentes em mãos e carecíamos de verba imediata para atendê-los. Sabíamos que nossas propostas eram muito boas. Estamos muito contentes com a possibilidade de contribuir para o avanço do conhecimento sobre o novo coronavírus e a Covid-19 e de atender algumas das muitas demandas da sociedade neste momento tão crítico”, comenta a reitora Sandra Regina Goulart Almeida. 

A Universidade vai receber, ao todo, R$ 21.547,65. Os recursos serão aplicados em diversos projetos que foram elaborados em conjunto pela Reitoria, pela Pró-Reitoria de Pesquisa (PRPq) e pelas diretorias das Unidades Acadêmicas.

Corrida contra o tempo

Sandra Goulart Almeida relata que, na tarde do dia 18 de março, as universidades receberam da Secretaria de Educação Superior ofício com a solicitação de que até o meio dia do dia seguinte, 19 de março, fossem encaminhadas propostas com contribuições para o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. Era necessário definir as ações, bem como indicar um plano de ação e de aplicação dos recursos. O escopo do ofício encaminhado pela Secretaria previa medidas das mais diversas – de produção de álcool em gel a testes diagnósticos. 

“Foi uma corrida contra o tempo. Fizemos contato com as direções das Unidades Acadêmicas e começamos a tentar estruturar o nosso plano de ações e investimentos. Tínhamos menos de 15 horas para finalizar a proposta e enviar para a SESU, que teve a sensibilidade de aproveitar o enorme potencial da ciência desenvolvida nas universidades públicas federais no combate à Covid-19”, explica a dirigente da UFMG.

Ao mesmo tempo em que as Unidades Acadêmicas eram contactadas, a própria PRPq fazia um levantamento de projetos e ações que já estavam no radar da Universidade. A UFMG implantou as primeiras medidas de enfrentamento do novo coronavírus antes mesmo do reconhecimento da Organização Mundial da Saúde (OMS) de que se tratava de uma pandemia e emergência pública internacional. Desde o dia 13 de março a UFMG se organiza por meio de um Comitê Permanente de Acompanhamento das Ações de Prevenção e Enfrentamento da pandemia.

“Fizemos um mutirão. Por meio dos diretores das unidades, mobilizamos as comunidades acadêmicas, e com a articulação da Pró-Reitoria de Pesquisa levantamos iniciativas e ações já estruturadas. No dia 19, enviamos uma lista com propostas diversificadas”, conta Sandra Goulart Almeida.

Busca não para

Sandra Goulart explica que propostas de algumas Unidades Acadêmicas chegaram à Reitoria após o prazo estipulado pelo MEC. “Muitos não conseguiram encaminhar suas propostas. Afinal, o prazo estabelecido foi realmente muito exíguo. Decidimos, então, continuar recebendo propostas encaminhadas pelas Unidades Acadêmicas. Agora a demanda que apuramos é muito superior aos R$ 21,5 milhões repassados pela SESU. Mas estamos empenhados na busca de novas fontes de financiamento para viabilizar as outras importantes iniciativas”, reitera a dirigente.

(Texto de Marcílio Lana)

Assessoria de Imprensa UFMG

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Assessoria de Imprensa UFMG