11 pessoas trans são agredidas por dia no Brasil. O país matou 868 travestis e transexuais nos últimos 8 anos, o que coloca o Brasil no topo do ranking mundial de homicídios de pessoas transgênero. Buscando evidenciar essa violência e as particularidades que cercam esta população, o dia 29 de janeiro é considerado o Dia Nacional da Visibilidade Trans e Travesti. E é para celebrar a vida, as vivências e experiências dessas pessoas e também sensibilizar a população sobre o assunto, vários grupos locais promovem, entre os dias 23 e 29 de janeiro, a 3° Semana da Visibilidade Trans e Travesti de Belo Horizonte. A edição deste ano tem como slogan a frase “Pelas vidas trans e travestis, pelo direito de ser e viver trans e travesti”. O evento surgiu da necessidade de afirmar a presença dessa população nos espaços sociais, buscando garantir os direitos básicos e abrindo caminhos para sensibilizar a sociedade e transformar a realidade das estatísticas de violência. O evento conta com uma programação variada, com plantões de apoio jurídico e de saúde, apresentações culturais, mostras e oficinas. 

A artista visual, performer e produtora cultural, Jô Arllen, conversou com o programa Expresso 104,5, da rádio UFMG Educativa nesta quarta-feira, 22.

A 3ª Semana da Visibilidade Trans e Travesti de Belo Horizonte começa nesta quinta-feira, 23, em vários espaços da cidade. A programação completa está disponível na página facebook.com/CaminhadaTransBH e no Instagram @VisibilidadeTransBH.