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75 anos de Elis Regina

Noite Ilustrada conversou com autora do livro 'Furação Elis'

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. Wikimedia Commons / Reprodução

Elis Regina Carvalho Costa começou sua carreira precocemente aos 11 anos em um programa de rádio para crianças chamado “O Clube do Guri”. Aos 16 anos a gaúcha lançou seu primeiro LP. Em 1964, foi levada pelo instrumentista Dom Um Romão ao Beco das Garrafas, travessa carioca conhecida como berço da Bossa Nova. Da década de 60 para frente a carreira de Elis decolou com participações em festivais da TV Record, apresentação do programa de TV “O Fino da Bossa” ao lado de Jair Rodrigues e apresentações internacionais. A “Pimentinha” também teve importante engajamento político durante a ditadura, lutando pela anistia de exilados brasileiros e  performando canções que se tornaram verdadeiros hinos para o período histórico, como “Cartomante”, “Como Nossos Pais” e “O bêbado e a equilibrista”. 

O programa Noite Ilustrada conversou sobre a avida e a obra de Elis com a jornalista Regina Echeverria, autora da biografia “Furacão Elis”, nesta terça-feira, 17.

Ouça a conversa com Luiz Fernando freitas

Além de “Furacão Elis”, da jornalista e biografista Regina Echeverria, Elis teve também outros trabalhos biográficos como um filme homônimo produzido e distribuído pela Downtown Filmes e o livro de Julio Maria, “Nada Será Como Antes”. Por outro lado, uma obra recente chamou atenção por ter como autor o seu primeiro filho João Marcello Bôscolli, “Elis e eu: 11 anos, 6 meses e 19 dias com minha mãe” não se compromete em ser um trabalho totalmente biográfico, e, sim, um retalho de memórias do menino com a mãe. Como também, das vivências com outros artistas que conviviam com a genitora e das memórias da tragédia de 19 de janeiro de 1982. O livro de João Marcello foi lançado em outubro de 2019, é da Editora Planeta e pode ser adquirido em diversas lojas virtuais.

Produção de Isadora Oliveira, sob orientação de Luíza Glória