Notícias Externas

Associações de pós-graduandos divulgam nota que condena intervenção na Fapemig

Assinado pela entidade nacional e filiadas de sete universidades mineiras, texto exalta o papel da Fundação e defende os investimentos em ciência e tecnologia

De 2018 a 2022, a Fapemig investiu mais de R$ 700 milhões em pesquisa e inovação nas instituições mineiras
De 2018 a 2022, a Fapemig investiu R$ 740 milhões em pesquisa e inovaçãoFoto: Diogo Brito | Fapemig

A Associação Nacional de Pós-graduandos (ANPG) e as entidades que representam esses estudantes em sete universidades mineiras, incluindo a UFMG, divulgaram nota de repúdio contra o decreto estadual (nº 48715, de 26 de outubro de 2023) que modifica o Estatuto da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig). Segundo a nota, o instrumento legislativo “muda drasticamente a estrutura e organização da agência, visando impor não só o estrangulamento da Fundação, mas também a limitação do caráter democrático" de seu processo de tomada de decisões.

As entidades afirmam que, “apesar dos ataques à ciência e tecnologia” por parte do governo do estado, a Fapemig possuía autonomia e mantinha política de diálogo e avanços para o campo científico e a pós-graduação em Minas Gerais. Ainda segundo a nota, a pandemia de covid-19 demonstrou que não se pode prescindir de investimentos e políticas públicas em ciência e tecnologia, setor que é “fundamental para desenvolver as diversas regiões do estado que ainda são assoladas por mazelas sociais”. E a Fapemig, diz o texto, deve e pode cumprir papel essencial para “transformar o conhecimento em intervenções e inovações sociais”.

Em sua manifestação, as associações de pós-graduandos ainda convocam a sociedade mineira, a comunidade acadêmica e parlamentares a se unirem pela revogação da medida e defendem o investimento nas universidades estaduais.

Leia a nota.

Entidades como a SBPC, a ABC e o Foripes também se manifestaram contra o decreto do governo de Minas.