Arte e Cultura

Audiência pública discute políticas para o artesanato mineiro

Reunião, agendada para quarta-feira, integra programação da feira do Vale do Jequitinhonha

Peças em exposição na Feira de Artesanato do Vale do Jequitinhonha
Peças em exposição na Feira de Artesanato do Vale do Jequitinhonha Divulgação / DAC

O campus Pampulha recebe nesta quarta-feira, dia 8, durante a 20ª Feira de Artesanato do Vale do Jequitinhonha, a audiência pública Artesanato mineiro: perspectiva, promovida pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O objetivo é discutir estratégias de preservação das manifestações artísticas do Vale do Jequitinhonha. O encontro, que começa às 9h30, no auditório da Reitoria, é aberto ao público.

Durante a audiência, iniciativa do deputado Dr. Jean Freire (PT), serão discutidas propostas para a execução do Plano Quadrienal do Artesanato Mineiro, aprovado em 2018. Para a pró-reitora de Extensão, Cláudia Mayorga, “discutir o artesanato em Minas Gerais é de grande interesse público, pois existe uma relação direta com as questões econômicas e sociais do nosso estado. Estamos buscando unir esforços para enfrentar as dificuldades que se apresentam em Minas Gerais e no país em suas dimensões econômica e social”, afirma a pró-reitora de Extensão.

A presidente da Associação dos Artesãos de Coqueiro Campo, Terezinha Lopes dos Santos, também reconhece a relevância do encontro. “Para nós, é muito importante uma audiência pública, pois ainda temos dificuldades, como o transporte dos artesãos e das peças, a hospedagem, a participação em feiras de outros estados e a divulgação”, enumera. O evento reunirá representantes de artesãos, de organizações sociais, adeptos da economia solidária e dirigentes da UFMG.

A Feira
A ideia de realizar uma feira que pudesse colocar os artesãos do Vale do Jequitinhonha em evidência na capital mineira surgiu em setembro de 2000, durante a Semana do Conhecimento da UFMG. Em 2001, decidiu-se que era mais viável realizá-la na semana que antecede o Dia das Mães, data comercialmente mais favorável.

Na tentativa de promover o diálogo entre os saberes acadêmicos e populares, artesãos vêm ministrando diversas oficinas como de cerâmica, trançado em taboa, bordado, tecelagem, dentre outras, na Escola de Belas Artes e no Centro Pedagógico da UFMG. O evento é organizado pela Diretoria de Ação Cultural da UFMG (DAC), em parceria com a Pró-Reitoria de Extensão (Proex) e com o Polo Jequitinhonha UFMG.