Exposição massiva às mídias sociais favorece perda do senso de realidade entre os jovens
Especialistas da UFMG analisam repetição de episódios como o ataque de Suzano e alertam para a importância de monitorar adolescentes nas redes sociais digitais
![Erik Lucatero I Pixabay x](https://ufmg.br/thumbor/j7HHssSpWoLC9WvrH33pOkefCoI=/0x0:1926x1284/712x474/https://ufmg.br/storage/a/a/4/0/aa4006aa8f152e63b8260222aeeadd06_15525856366872_2074549171.jpg)
A Organização Mundial da Saúde prevê que os quadros de depressão e transtornos de humor terão incidência recorde no mundo em 2020, com aumento progressivo do sofrimento mental entre adolescentes.
A psiquiatra da infância e da adolescência Ana Maria Lopes, professora da Faculdade de Medicina da UFMG, destaca que a realidade virtual, baseada em imagens, se distancia do dia a dia, e contribui para a depreciação da autoimagem do adolescente. A especialista chama a atenção para a necessidade de monitoramento, por parte da família e da escola, dos conteúdos a que os jovens têm acesso e que postam nas redes sociais digitais.
A questão também é levantada pelo professor Walter Ude, da Faculdade de Educação da UFMG. Ele falou sobre o fenômeno do distanciamento da realidade, sobre o bullying e outras questões que contribuem para a repetição de episódios como o ocorrido na escola Raul Brasil, em Suzano.