Festival Seres-Rios trata das histórias e relações culturais em torno dos rios de Minas Gerais
Programação tem como protagonistas os rios Doce, São Francisco e Jequitinhonha
![Reprodução / Divulgação A programação infantil conta com a parceria da Rádio Maritaca](https://ufmg.br/thumbor/2hJmreSwcGfGIX2pvwymqCB-eiI=/0x0:560x450/560x450/https://ufmg.br/storage/b/8/7/4/b8747ddbe7024bba4cdd48f4bc0c3a18_16280243985711_44852004.jpg)
O Instituto Cultural BDMG convida o público a fazer do rio uma oração no Festival Seres-Rios. Em busca de propor reflexões sobre as histórias e relações culturais dos rios, o evento apresenta em sua programação uma série de debates, além de cartografias inéditas, exposição artística, lives, filmes e documentários. As discussões abordam temas como a memória, a beleza, as dores e o futuro dos rios, e recebem grandes nomes como convidados; entre eles, o líder indígena Ailton Krenak, a pesquisadora Maria Esther Maciel e o biólogo e escritor moçambicano Mia Couto. Atrações infantis completam a programação, que é totalmente on-line.
A presidente do BDMG Cultural, Gabriela Moulin, conversou com o apresentador Luiz Fernando Freitas, no programa Noite Ilustrada desta terça-feira, 3. Durante a entrevista, ela explicou e detalhou a proposta e a programação do festival, bem como refletiu sobre a relação entre o homem, a cidade e os rios.
“A gente precisa pensar quais reflexões estamos fazendo neste momento de mais uma crise hídrica: nossa matriz energética, os barramentos, como a gente diminuiu o número de espécies de peixes de água doce. Minas Gerais tem uma tanto de rios, rios muito simbólicos que nascem aqui. O festival é um pouco pra gente pensar como a gente torna os rios livres e limpos”, situou.
Produção: Maron Filho e Enaile Almeida, sob orientação de Luíza Glória
Publicação: Flora Quaresma, sob orientação de Hugo Rafael