Extensão

Filme 'Alexandria', de Alejandro Amenábar, será exibido por projeto que promove diálogos sobre a cultura clássica

Sessão está agendada para terça, 17, às 19h, no CAD 2, no campus Pampulha; entrada é franca

Oscar Isaac em Rachel Weizs em 'Alexandria':
Oscar Isaac e Rachel Weisz: em meio a conflito, Hypatia luta para preservar a biblioteca de AlexandriaFoto: divulgação

O filme Alexandria (Espanha, 2009), de Alejandro Amenábar, será exibido na terça, 17, às 19h, na sala B415 do Centro de Atividades Didáticas 2 (CAD 2), no campus Pampulha. Esta será a quarta e última sessão do semestre letivo promovida pelos projetos de extensão CiNeam, da UFMG, e Filmes para pensar e ser mais, da Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (Faje). A entrada é gratuita, e o acesso é aberto ao público geral. O filme tem duração de 127 minutos.

Detentora de sete Prêmios Goya, incluindo o de melhor roteiro original para Amenábar e Mateo Gil, a obra também causou polêmica: foi proibida pela censura no Egito, por conter cenas consideradas insultuosas para a religião, e é acusado, pelo Observatório Antidifamação Religiosa, de "promover ódio ao cristianismo e reforçar falsos clichês sobre a Igreja Católica".

A sinopse divulgada pela distribuidora brasileira informa: “Sob o domínio de Roma, a cidade de Alexandria é palco de uma das mais violentas rebeliões religiosas de toda a história antiga. Judeus e cristãos disputam a soberania política, econômica e religiosa da cidade. Em meio ao conflito, a bela e brilhante astrônoma Hypatia (Rachel Weisz) lidera um grupo de discípulos que luta para preservar a biblioteca de Alexandria. Dois deles disputam o seu amor – o prefeito Orestes (Oscar Isaac) e o jovem escravo Davus (Max Minghella). Hypatia terá que arriscar a sua vida em uma batalha histórica que mudará o destino da humanidade."

Mais informações estão no site oficial do filme.

Antiguidade e Medievo
A sessão encerra as atividades do segundo semestre de 2024 do CiNeam, que desta vez é dedicado a Aristóteles, Alexandre e à filosofia helenística no cinema. Foram exibidos Alexandre, o grande (1954), de Robert Rossen, na Faje, Alexandre (2004), de Oliver Stone, na UFMG, e Sêneca (2023), de Robert Schwentke, de novo na Faje.

Promovido há 12 anos pelos Departamento de Filosofia da Fafich e pelo Núcleo de Estudos Antigos e Medievais (Neam), da Faculdade de Letras, o CiNeam exibe mensalmente filmes que remetem à recepção de temas da Antiguidade e do Medievo. A iniciativa divulga temas da cultura clássica e sua pervivência na atualidade. Os organizadores são docentes e discentes da UFMG e da Faje.

Os projetos de extensão Filmes para pensar e ser mais e CiNeam promovem diálogo interdisciplinar e a discussão de questões estéticas, éticas, retóricas e políticas. Outras informações estão nos sites do CiNeam e da Faje.