A 12ª edição do Verão Arte Contemporânea (VAC), evento que reúne dezenas de atrações artísticas até fevereiro, em Belo Horizonte, inclui em sua programação apresentação do Grupo de Percussão da Escola de Música da UFMG, participação de professores em mesa-redonda sobre arte e política, seminário do grupo Indisciplinar da Escola de Arquitetura e conversa com a professora de Estudos Literários, Lúcia Castelo Branco, da Faculdade de Letras.

Abrindo a participação da UFMG, nesta quinta-feira, 11, às 20h, o Grupo de Percussão da Escola de Música da início à comemoração de seus 20 anos de atividades com concerto que homenageia o baterista mineiro Esdras Ferreira (Neném). Projeto de extensão, o grupo é coordenado pelos professores Fernando Rocha e Fernado Cheib,

A apresentação será realizada no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), na Praça da Liberdade, 450. A direção musical e a percussão são de Fernando Rocha. O grupo é formado por André (Limão) Queiroz, Fernando Chaib e os estudantes Breno Bragança, Bruno Aguiar, Douglas Rafael, Érica Sá, José Henrique Viana, Marcos Vinício e Natália Mitre. Os ingressos custam R$ 20 (inteira).

Uma novidade do VAC é o Movimento de Arte e Reflexão Política (Marp), que apresenta discussões políticas. Na mesa-redonda 'E agora José?' , professores, artistas e intelectuais vão promover reflexão sobre as inquietações relacionadas à arte e à cultura contemporâneas.

Com entrada franca, a atividade está marcada para o dia 18, às 20h, na sala multiuso do CCBB. Os convidados são o professor de Língua e Literatura Grega Jacyntho Lins Brandão, da Faculdade de Letras da UFMG, Nívea Sabino, poeta-slammer, educadora social e ativista, e o jornalista João Paulo Cunha, que também tem formação em psicologia, pedagogia, e filosofia. A mediação ficará a cargo do músico e produtor cultural Francisco César.

Outro grupo da UFMG envolvido na programação é o Indisciplinar, iniciativa que relaciona atividades de ensino, pesquisa e extensão na Escola de Arquitetura. O grupo promove o seminário Comum | Público para discutir a produção do comum em tempos de ameaças à democracia. De acordo com uma das curadoras, a professora Natacha Rena, serão abordadas questões sobre geopolítica, globalização desigual, atuação dos mecanismos transnacionais na fragilização do público, soberania nacional e popular, redes de movimentos sociais e universidades em defesa do que é público e do que é comum.  Com entrada franca, as atividades estão agendadas para 31 de janeiro e 1 de fevereiro, a partir das  18h30, também na sala multiuso do CCBB.  

No dia 1º de fevereiro, na atividade Lucia conversa com Chico, a professora Lucia Castello Branco, da Faculdade de Letras, dialoga com o músico e produtor musical Chico Neves, a partir das 20h, no Memorial Minas Gerais Vale, na Praça da Liberdade. A entrada é gratuita.

Durante quase um mês, o VAC reúne artistas locais de teatro, dança, música, artes visuais, cinema, arquitetura, literatura, moda e gastronomia, ocupando 18 espaços culturais da cidade. Confira a programação completa.