Pesquisa e Inovação

Pesquisador do DCC aprimora técnica de gravação de vídeos em primeira pessoa

Tese que recebeu menção honrosa da Capes é abordada pelo programa ‘Aqui tem ciência’, da Rádio UFMG Educativa

Câmeras do tipo GoPro são usadas para fazer vídeos em primeira pessoa
Câmeras do tipo GoPro são usadas para fazer vídeos em primeira pessoa Foto: Pixabay

A popularização do uso das body cams, câmeras acopladas ao corpo, do tipo GoPro, provocou o boom dos chamados vídeos em primeira pessoa, nos quais as gravações são feitas enquanto os usuários realizam atividades como correr, surfar, andar de bicicleta e até mesmo trabalhar. Muitos policiais, por exemplo, têm aderido ao acessório para registrar suas abordagens, como forma de se resguardar contra possíveis denúncias. O equipamento também é bastante usado para gravar aniversários e casamentos. 

O problema é que os vídeos gravados costumam ficar muito longos. Também é comum que sejam marcados pelas trepidações características do movimento natural no corpo de quem usa a câmera. Uma das técnicas que possibilitam reduzir e estabilizar os vídeos em primeira pessoa, tornando mais agradável a experiência de assisti-los é o Hyperlapse, que passou a ser oferecido por empresas de tecnologia e redes sociais, como a Microsoft e o Instagram, a partir de 2014. 

Doutor em Ciência da Computação pela UFMG, o pesquisador Michel Melo da Silva propôs o aprimoramento do método, denominado Hyperlapse semântico. A pesquisa, que recebeu menção honrosa no Prêmio Capes de Tese, é tema do episódio 46 do programa Aqui tem ciência, da Rádio UFMG Educativa.

O autor da pesquisa, Michel Melo da Silva
O autor da pesquisa, Michel Melo da Silva Foto: acervo pessoal

Raio-x da pesquisa

Título original: Semantic Hyperlapse: a sparse coding based and multi-importance approach for first-person videos
O que é: tese apresenta nova metodologia para acelerar vídeos em primeira pessoa e enfatizar as partes relevantes por meio de uma abordagem multi-importância
Nome do pesquisador: Michel Melo da Silva
Ano da defesa: 2019
Programa de Pós-graduação: Ciência da Computação
Orientadores: Erickson Rangel do Nascimento e Mario Montenegro Campos
Financiamento: Capes, CNPq e Fapemig
Leia a tese.

O episódio 46 do programa Aqui tem ciência tem produção e apresentação de Alessandra Ribeiro e trabalhos técnicos de Cláudio Zazá.

O programa é uma pílula radiofônica sobre estudos da UFMG e abrange todas as áreas do conhecimento. A emissora apresenta os resultados do trabalho de um pesquisador da Universidade. 

Aqui tem ciência pode ser ouvido em aplicativos de podcast como o Spotify e vai ao ar na frequência 104,5 FM, às segundas, às 11h, com reprises às quartas, às 14h30, e às sextas, às 20h.