Extensão

Laboratório do curso Amerek recebe inscrições de colaboradores

Interessados poderão se engajar em uma das seis propostas de comunicação da ciência que serão desenvolvidas em imersão, em julho

Uma jornada colaborativa de desenvolvimento de ideias para democratizar o conhecimento e aprimorar estratégias de divulgação científica será desenvolvida em julho, no campus Pampulha e em espaços culturais da UFMG. Interessados em contribuir com a implantação de seis projetos aprovados pelo Amerek.Lab –Laboratório Colaborativo de Divulgação e Apropriação da Ciência e Tecnologia poderão se inscrever voluntariamente até 30 de junho em chamada aberta pelos organizadores da especialização.

A iniciativa é aberta a pessoas de diferentes áreas e com níveis diversos de treinamento, especialização ou experiência. Artistas, cientistas, profissionais de tecnologia, comunicadores, educadores e lideranças comunitárias estão convidados a formar equipes multidisciplinares para atuar no laboratório presencial de caráter imersivo.

Experimento colaborativo, o Laboratório tem o objetivo de apresentar e desenvolver ideias de como se faz comunicação do conhecimento e democratização dos saberes não somente para os públicos, mas com e em sociedade. A iniciativa é desenvolvida pelo Amerek, curso de especialização em Comunicação Pública da Ciência da UFMG, em parceria com a Silo-Arte e Latitude Rural e com apoio do Instituto Serrapilheira. 

Em junho, o laboratório selecionou ideias de todo o Brasil para serem desenvolvidas em conjunto. Em uma semana de imersão, serão realizadas a estruturação e a execução do projeto ou avanço da iniciativa já existente com o apoio de mentoras e mentores de diferentes áreas e ajuda de custo para compra de materiais e outras necessidades de cada projeto.

A chamada está disponível no site do Amerek, e as inscrições devem ser feitas por meio do preenchimento de formulário

Ave encontrada na Serra da Mantiqueira:
Ave encontrada na Serra da Mantiqueira: Observatório pretende disseminar conhecimento sobre os impactos antrópicos sobre a avifauna da região Inea | RJ

Conheça os projetos

Desenvolvimento de lupas binoculares e monóculos de baixo custo para utilização em oficinas de observação naturalística em instituições educacionais de comunidades de baixa renda
O objetivo da proposta é desenvolver protótipos de uma lupa binocular e um monóculo que possam ser produzidos de forma independente e replicável, com materiais reutilizáveis e/ou de baixo custo. A ideia é que esses equipamentos possam ser empregados em oficinas de observação naturalística aplicadas em instituições educativas de comunidades periféricas de Manaus (AM). 

Realização de campanha pró-aves do Observatório de Aves da Mantiqueira
A campanha tem o objetivo de apresentar alguns dos principais problemas que afetam as aves e que podem ser modificados pelos cidadãos. A proposta inicial em execução prevê a elaboração de fôlderes informativos e de distribuição gratuita, postagens nas redes sociais do Observatório e a realização de ciclo de palestras aberto ao público em que pesquisadores abordarão alguns dos principais impactos antrópicos modernos sobre a avifauna na Serra da Mantiqueira. 

Processo colaborativo de estudo sobre chás com investigação/criação dos processos artísticos de ateliê
A proposta de um ateliê de arte é baseada, sobretudo, no campo da criação, invenção, imaginação e experimentação de diversas apropriações de materialidades e envolvem processos de ensino/aprendizagem individuais e/ou coletivos. O cultivo, a preparação e o uso dos chás podem ser vistos como medidas preventivas de saúde, eventos sociais e referenciais culturais muito diversos. No caso da arte, esse tipo de investigação ligada à ciência trará clareza de conhecimentos técnicos sobre as plantas e confrontará um referencial diverso da cultura popular sobre o uso do chá. Essas reflexões podem fornecer elementos para diferentes ações artísticas. 

Projeto Fisiamigxs – Experimentos colaborativos entre escolas e de pessoas interessadas em ciências de diferentes regiões do país
A proposta prevê inicialmente a realização de uma estimativa do raio (ou da circunferência) da Terra, com base em medidas razoavelmente simples seguindo o procedimento de Eratóstenes (276 a.C. – 194 a.C.), de forma colaborativa por grupos de estudantes do ensino fundamental e médio conectados por meio da internet. Essa conexão poderá se dar tanto pelas redes sociais quanto por um portal na web.

Desenvolvimento de aplicativo para avaliar a segurança de artigos científicos
Leitores e divulgadores de artigos científicos devem se submeter a certos crivos para avaliar questões, como conflito de interesses e órgãos de fomento. Embora o trabalho de disseminação seja útil para propagar informações relevantes, o processo de checagem e avaliação pode ser considerado trabalhoso pela maioria das pessoas. É nesse ponto que está centrado o desenvolvimento do aplicativo. Seu objetivo é propiciar um ambiente que estimule o público-alvo a investigar a qualidade de um artigo e, ao mesmo tempo, criar uma atmosfera de pensamento crítico de caráter pedagógico.

Estratégias de divulgação e materiais didático-pedagógicos para divulgação científica e sensibilização ambiental sobre a Mata Atlântica
O Parque Estadual do Rio Doce (Perd), área de relevância ecológica internacional, abriga o maior remanescente de Mata Atlântica de Minas Gerais. Essa proposta tem o objetivo de elaborar, em conjunto com funcionários do parque, professores de educação básica e pesquisadores, estratégias de divulgação e materiais didático-pedagógicos para subsidiar ações de divulgação científica e sensibilização ambiental sobre a Mata Atlântica em espaços formais e não formais de educação. 

Com Assessoria do Amerek