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Novo campo no Lattes permite o registro dos períodos de licença-maternidade

Criação foi resultado de uma demanda do movimento #MaternidadeNoLattes, realizado em 2018

Dado é essencial para justificar a queda natural na produtividade no período de afastamento da mãe
Dado é essencial para justificar a queda natural na produtividade no período de afastamento da mulherDivulgação

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) disponibiliza a partir desta quinta-feira, 15, um novo campo no Currículo Lattes para que pesquisadoras que são mães possam informar o período da licença-maternidade. 

O Lattes é o currículo oficial para profissionais que seguem a carreira científica. O formulário é usado pelas principais universidades, institutos, centros de pesquisa e agências de financiamento à ciência, como instrumento de avaliação de profissionais da pesquisa, docentes e estudantes. O formulário eletrônico existe desde 1999, e não tinha um campo para a informação da licença-maternidade. Esse dado é essencial para justificar a queda natural na produtividade no período de afastamento da mãe após o nascimento ou adoção da criança e nos primeiros anos de vida, que demandam mais cuidados. 

A criação desse campo foi resultado de uma demanda do movimento #MaternidadenoLattes, iniciativa do projeto Parent in Science, realizada em 2018, que culminou com a entrega de um pedido formal ao CNPq, endossado por dezenas de entidades científicas.

Esta nova adição ao formulário foi tema de entrevista no programa Conexões, da Rádio UFMG Educativa, que recebeu a coordenadora do projeto Parent in Science, a cientista Fernanda Stanicuaski, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Ouça a conversa com Luiza Glória

Produção: Alessandra Ribeiro e Luíza Glória
Publicação: Alexandre Miranda