Extensão

Oficina promove reflexão sobre o ensino da escravidão nas aulas de história

Atividade, gratuita, será ministrada no próximo sábado, no Espaço do Conhecimento

Castigo Público de Johann Moritz Rugendas (1835)
A obra 'Castigo público', de Johann Moritz Rugendas (1835) Digitalizado a partir do original / Itaú Cultural

Em 2018, completaram-se 130 anos da abolição da escravidão negra no Brasil. O país foi um dos últimos da América Latina a abandonar esse modelo de exploração, que ainda se reflete na sociedade brasileira. Apesar de o tema ser tratado nos ensinos fundamental e médio, ainda há muito desconhecimento sobre esse processo que durou até o fim do século 19.

No próximo sábado, 6, o Espaço do Conhecimento UFMG, em mais uma edição do projeto Educação na Praça, vai oferecer a oficina História do Brasil Império, que proporá análises sobre a maneira uniforme com que livros didáticos e aulas abordam a história da escravidão brasileira. Durante a atividade, serão resgatadas as histórias de figuras negras esquecidas, como Domingos Pereira Sodré e Mohamed Gardo Baquaqua, escravos que conquistaram a liberdade.

A oficina será oferecida em parceria com o Travessia, Grupo de Estudos e Pesquisa em Ensino de História da UFMG. As professoras Miriam Hermeto e Ana Paula Sampaio Caldeira, do Departamento de História da UFMG, coordenarão os trabalhos.

Projeto de formação de educadores, o Educação na Praça promove encontros mensais. Em cada reunião é abordado um tema específico, com atividades lúdicas, construção e interação com modelos e estratégias de ensino.

Gratuita, a oficina será realizadas das 10 às 12 horas. Para participar, é necessário preencher formulário disponível na internet. O Espaço do Conhecimento está localizado na Praça da Liberdade, 700.

Com Assessoria de Comunicação do Espaço do Conhecimento