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Mestra pela UFMG publica ensaio sobre obras de Italo Calvino e Maria José de Queiroz

Maria Silvia Duarte Guimarães aproxima as cidades, suas histórias e memórias retratadas em ‘As cidades invisíveis’, de Calvino, e ‘Como me contaram: fábulas historiais’, de Queiroz

A autora também é bacharel em Letras – Italiano, com ênfase em Estudos Literários, pela UFMG
A autora também é bacharel em Letras – Italiano, com ênfase em Estudos Literários, pela UFMG Reprodução / Caravana Grupo Editorial

Em 1972, Italo Calvino publicou As Cidades Invisíveis, romance que, ainda hoje, é lembrado como a obra-prima do autor. No livro, o viajante veneziano Marco Polo descreve para o imperador Kublai Khan as cidades que visitou durante a vida. No diálogo fantástico construído por Calvino, Khan busca montar o império ideal a partir dos relatos compartilhados por Marco Polo. Um ano após o lançamento de As Cidades Invisíveis, Maria José de Queiroz publicou, no Brasil, a coletânea Como me contaram: fábulas historiais. Através da prosa e da poesia, a autora cria um mapa literário de Minas Gerais.


E o que essas duas obras, com histórias tão distintas, possuem em comum? É o que a mestra em Teoria da Literatura e Literatura Comparada pela UFMG Maria Silvia Guimarães busca responder em seu ensaio Tecer o visível e entretecer o invisível: as cidades invisíveis em Italo Calvino e Maria José de Queiroz. Ao aproximar os dois escritores, a autora evidencia as cidades e suas histórias, as memórias que o espaço urbano carrega e o exercício de narrar o visível e o invisível. 
 
Em entrevista ao programa Universo Literário, a autora Maria Silvia Guimarães contou sobre o processo de elaboração do ensaio e sobre a escolha de estudar e comparar as obras de Italo Calvino e Maria José de Queiroz.

Ouça a conversa com Michelle Bruck

Produção: Laura Portugal e Marden Ferreira, sob orientação de Luíza Glória

Publicação: Alessandra Dantas