Programa Conexões destaca, em entrevista, desastres naturais que atingiram o Haiti
Professor Paulo Roberto Antunes Aranha, do Instituto de Geociências da UFMG, foi o convidado para falar sobre a condição do país
Um terremoto de 7.3 graus na escala Richter atingiu o Haiti nesse fim de semana. Até agora, já foram contabilizados quase 2 mil mortos e 6.900 feridos, números que devem aumentar com a sequência das operações de busca e resgate, interrompidos pela chegada da chuva e de ventos fortes. Três dias após o terremoto, na noite dessa segunda-feira, 16, o país foi afetado também pelo ciclone tropical Grace, uma intensa tempestade com chuvas fortes e rajadas de ventos de até 75 km/h.
A região sudoeste do país é a que mais sofreu com o terremoto e com o ciclone. O terremoto e as chuvas também danificaram e destruíram milhares de casas, e bloquearam diversas estradas, dificultando o transporte de suprimentos vitais até as áreas afetadas. Para agravar esse quadro, os hospitais do país estão sobrecarregados de vítimas.
Nesta quarta-feira, 18, o programa Conexões, da Rádio UFMG Educativa, convidou o professor Paulo Roberto Antunes Aranha, do Departamento de Geologia do Instituto de Geociências da UFMG (IGC), para falar sobre esses fenômenos que atingiram o Haiti. Na conversa com a jornalista Luiza Glória, o professor explicou a causa dos dois fenômenos, a escala de medição de intensidade e a situação geográfica e social do Haiti.
“A quantidade de terremotos que ocorrem no Haiti é um pouco menor que a quantidade de terremotos que há no Japão. E, no Japão, você não ouve falar de grandes problemas, porque eles têm condições financeiras de construir adequadamente seus prédios e resistir a grandes movimentações”, diferenciou.
Ouça a conversa com Paulo Roberto Antunes Aranha no SoundCloud.
Produção: Laura Portugal, sob orientação de Luiza Glória
Publicação: Flora Quaresma, sob orientação de Hugo Rafael