Próxima jornada sobre feiras de ciências vai tratar de inovação e empreendedorismo
A visão empreendedora deve chegar com maior capilaridade às escolas, principalmente as públicas, e contribuir para a promoção do ensino. Essa é a tese que motiva a organização da próxima edição da Jornada sobre Feiras de Ciências, que será realizada em 3 de junho pela Diretoria de Divulgação Científica (DDC). Com o tema Empreendedorismo, inovação e patentes, o evento é dirigido a estudantes de ensino médio.
As inscrições, gratuitas, se encerram um dia antes da abertura da jornada, que será das 9h às 17h, no auditório do 4º andar da Biblioteca Central, no campus Pampulha da UFMG. De acordo com Luciana Garcia Andrade, uma das coordenadoras do evento, que é integrado à UFMG Jovem, o objetivo é engajar as escolas no processo de divulgação da ciência e incentivar o protagonismo dos jovens, preparando-os para a participação na UFMG Jovem e em outras feiras de ciências dentro e fora do Brasil.
Alunos da educação básica, professores, representantes de instituições de ensino e pesquisa e interessados na temática podem se inscrever por meio de formulário on-line.
Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail ddc-eventos@proex.ufmg.br ou na página da DDC no Facebook.
Óculos contra choques
A jornada vai contar com participação de representante do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), da analista do Sebrae-MG Cacilda Almeida e de grupo de estudantes do ensino médio do Cefet-MG, campus Leopoldina. Os jovens pesquisadores desenvolveram o projeto Visual Glasses, com base em observação da dificuldade de locomoção por deficientes visuais. Segundo os estudantes, os óculos terão a função de alertar deficientes visuais com relação à aproximação de objetos (tais como portas, paredes, postes) ou mesmo de outras pessoas, de forma a evitar que eles se choquem e se machuquem.
O trabalho, orientado pela professora Gabriella Castro, foi desenvolvido pela dupla João Pedro Braga e Ronald de Aguiar, do 1º ano do curso técnico em Informática Industrial. Os óculos têm microcontroladores, sensores e dispositivos para emitir sinais sonoros e/ou vibrações, indicando a distância dos obstáculos à volta. O mecanismo está sendo aperfeiçoado e vai entrar em processo de patenteamento para futura comercialização.