Ensino

Reportagem de aluna da UFMG é finalista em concurso internacional

Célia Gonçalves vive entre Porto Seguro e Belo Horizonte
Célia Gonçalves vive entre Porto Seguro e Belo Horizonte Divulgação / Urbanidades

A estudante Amanda Lira, do quinto período de Comunicação Social da UFMG, foi uma das finalistas do concurso da Youth Journalism International, com reportagem sobre indígenas nas ruas de Belo Horizonte, desenvolvida no âmbito da disciplina de Linguagens, técnicas e processos jornalísticos, ministrada pela professora Regiane Lucas.

Selecionado em segundo lugar na categoria Profile, tendo concorrido com centenas de alunos de todo o mundo, o texto está disponível na página Urbanidades, que reúne produções da disciplina.

A matéria dá voz à índia pataxó Célia Gonçalves Pereira e ao marido, Haiô Kowan, que vieram para Belo Horizonte “devido à forte queda do turismo” na região de Porto Seguro, na Bahia. “Eu vim atrás de recursos para minha família. Fico mais ou menos uns 15 dias aqui e uns 15 dias na aldeia. Eu retorno para fazer um pouco mais de artesanato”, conta Haiô Kowan.

No texto Aqui jaz uma tribo, a autora lembra que, no entorno mais emblemático da região central de Belo Horizonte, a Praça Sete de Setembro, há ruas e quarteirões cujos nomes prestam homenagem às mais diversas tribos indígenas de Minas Gerais.

"Termos como carijós, pataxó e xacriabá parecem garantir aos indígenas a acolhida. Ledo engano. Os tributos verbais mais parecem compor um memorial na lápide da chacina, lamentavelmente atual, dos indígenas brasileiros”, compara a reportagem.

A lista dos vencedores pode ser conferida neste link

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