Tese investiga o feio nas obras de arte
Defendido no Programa de Pós-graduação em Filosofia, trabalho é tema do novo episódio do ‘Aqui tem ciência’, da Rádio UFMG Educativa
![Domínio público](https://ufmg.br/thumbor/2KdCyWEjwwxsdO4k36ihLxd6NnQ=/325x0:3631x2207/712x474/https://ufmg.br/storage/7/c/9/3/7c9324785fd37f3cc062d1275f524dbc_16224719945273_1621491810.jpeg)
Você já sentiu prazer ao deparar com uma obra de arte considerada feia, desagradável, capaz até de fazer despertar asco? A experiência estética do feio, ou seja, a forma como ele nos afeta, provocando sentimentos como prazer, comoção ou indiferença, é tema de tese de doutorado defendida no Programa de Pós-graduação em Filosofia da UFMG.
Arquiteta de formação, a autora do trabalho, Sulamita Fonseca Lino, sempre considerou o feio intrigante e decidiu se dedicar ao tema quando percebeu que os estudos acadêmicos dispensam mais atenção ao que é belo do que ao desagradável.
Um dos primeiros passos da pesquisa foi estudar autores que escreveram sobre o feio na filosofia, como o grego Aristóteles, os alemães Karl Rosenkranz e Theodor Adorno e o irlândes Edmund Burke. A pesquisadora também buscou obras de artistas que pudessem servir de referência para o trabalho. Entre os que ela investiga estão Peter Paul Rubens, Paul Cézanne, Frida Kahlo e Barnett Newman.
Saiba mais sobre a pesquisa no novo episódio do programa Aqui tem ciência, da Rádio UFMG Educativa.
Raio-x da pesquisa
Tese: A experiência estética do feio nas artes pictóricas
O que é: tese de doutorado que investiga as experiências sensíveis despertadas pelo feio nas obras de artes, usando como referência filósofos antigos e contemporâneos
Pesquisadora: Sulamita Fonseca Lino
Ano da defesa: 2020
Programa de pós-graduação: Filosofia
Orientador: Verlaine Freitas
![Arquivo pessoal Sulamita Fonseca Lino destaca a complexidade da experiência estética do feio](https://ufmg.br/thumbor/5ABDrWoezh-XHRHV5JlgFbkQdqs=/0x133:851x700/712x474/https://ufmg.br/storage/9/a/5/1/9a511eca2ab1703048bcf2dc4e08047a_16224722249741_1213180875.jpg)
O episódio 72 do programa Aqui tem ciência é apresentado por Beatriz Kalil e produzido por Paula Alkmim. Os trabalhos técnicos são de Breno Rodrigues.
O programa é uma pílula radiofônica sobre estudos da UFMG e abrange todas as áreas do conhecimento. A cada semana, a equipe da emissora apresenta os resultados de trabalho de pesquisa da Universidade.
O programa Aqui tem ciência fica disponível em aplicativos de podcast, como o Spotify, e vai ao ar na frequência 104,5 FM, às segundas, às 11h, com reprises às quartas, às 14h30, e às sextas, às 20h.