Higiene mental é antídoto para o estresse da pandemia
Em entrevista à TV UFMG, especialistas falam sobre a necessidade de equilibrar consumo de informações, lazer e descanso da mente
Durante a pandemia, muitas pessoas têm-se queixado do mal-estar psicológico causado pelo intenso fluxo de notícias sobre a doença, número de infectados e óbitos no país. Além disso, o compartilhamento de informações falsas também contribui para o aumento da angústia e o surgimento de transtornos emocionais. Dessa forma, a higiene mental surge como alternativa para desviar um pouco a atenção da doença e focar no próprio bem-estar físico e mental.
O mestrando em Estudos Psicanalíticos da UFMG Pedro Teixeira explica que a higiene mental pode ser um caminho para amenizar os impactos causados por esse momento de incertezas. Boa alimentação, prática de exercícios, lazer e terapia são hábitos muito importantes no dia a dia. De acordo com ele, a sociedade contemporânea cobra alta produtividade o tempo todo, por isso é necessário que as pessoas tirem um momento para relaxar.
Para o professor Carlos Alberto Ávila Araújo, da Escola de Ciência da Informação da UFMG, a divulgação de informações a respeito da real dimensão da pandemia é, sim, necessária para evitar um falso otimismo que pode levar as pessoas a não seguirem mais o isolamento e outras medidas de prevenção. O que deve ser evitado é o consumo único e constante dessas informações.
Veja a análise feita pelos dois especialistas à TV UFMG.
Equipe: Ruleandson do Carmo (produção e edição de conteúdo), Marcia Botelho (edição de imagens) e Flávia Moraes (edição de conteúdo)