Vencedora de concurso de poesia falada participa de evento em Nova Lima
Poeta Nívea Sabino falou sobre poesia marginal, em entrevista ao programa Universo Literário
No Brasil, o acesso à literatura ainda permanece bastante restrito a um certo grupo de pessoas. A poesia, então, muitas vezes incompreendida, é considerada um gênero cujo acesso é ainda mais limitado.
Mas sempre houve, na história da literatura, poetas cuja produção não se encaixasse em moldes pré-estabelecidos por alguma escola ou tradição literária. No Brasil, Chacal, Paulo Leminski e Torquato Neto são alguns dos escritores que se destacaram pela inovação no gênero poético, sendo definidos como poetas marginais.
Mas há ainda uma outra poesia à margem, aquela que foge aos espaços culturais tradicionais. Presença frequente em saraus e eventos de literatura em diversos espaços periféricos da Grande Belo Horizonte, Nívea Sabino, que também se afirma poeta marginal, explora as potencialidades do gênero que escapam aos moldes tradicionais, com foco na poesia falada.
Na noite desta segunda-feira, 13, Nívea Sabino participa de um bate-papo no Núcleo de Atividades Literárias de Nova Lima (Rua Tiradentes, 78, o Centro), na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Além de conversar com o público, Nívea também vai lançar a segunda edição do seu livro Interiorana – A poesia falada não vive presa na livraria.
O programa Universo Literário, da Rádio UFMG Educativa, veiculou entrevista com a escritora nesta manhã.
O livro Interiorana – A poesia falada não vive presa na livraria é uma publicação independente. Outras informações podem ser encontradas no site de Nívea Sabino ou na página dela no Facebook.