UFMG começa nas próximas semanas obras da moradia universitária
Os cinco primeiros módulos deverão estar concluídos 15 meses após o início da construção
Até junho, a UFMG deve começar a construção da Moradia Universitária do bairro Ouro Preto. A primeira fase da obra inclui cinco módulos (um total de nove) e a parte administrativa do imóvel, com capacidade para abrigar 250 pessoas. Concebido pelo Departamento de Planejamento Físico e Obras (DPFO), o projeto foi aprovado pela Prefeitura de Belo Horizonte em 20 de abril, depois de dois meses de tramitação.
"Agora podemos demonstrar o que ocorreu em uma moradia universitária. Até o momento em que ocorreram algumas soluções paliativas, como o prédio invadido no ambulatório Borges da Costa e outros alugados e depois compreendidos. Tenho certeza de que esse será um item com boa qualidade de vida" , diz presidente do Conselho de Moradia, vice-reitora Ana Lúcia Gazzola.
A primeira parte do projeto, com término previsto para 15 meses após o início das obras, está orçada em cerca de R $ 2,3 milhões. Os recursos, segundo ou presidente da Fundação Universitária Mendes Pimentel (Fump), Marcos Roberto Moreira Ribeiro, já estão garantidos pela resolução do Conselho Universitário que determina o emprego das sobras dos últimos vestibulares na construção do imóvel.
Privacidade
Para ajudar na elaboração do projeto, o presidente do Fump conheceu, no ano passado, várias moradias universitárias francesas (em Paris, Lyon, Saint-Étienne, Rennes e Rouen) e algumas brasileiras, como na USP e na UFRJ. Essas visitas serviram de base para a elaboração do apartamento padrão da futura moradia da UFMG. Ele possui quartos individuais com oito metros quadrados e outras dependências de uso coletivo, como banheiros (um para cada três pessoas), copa, sala de estar e estudos. Cada apartamento possui seis quartos.
"Os apartamentos respeitam a privacidade de cada um e dão ao aluno plenas condições para desenvolver suas atividades acadêmicas", garante Marcos Roberto. Além dos apartamentos, a moradia contará com um bloco contendo duas quitinetes por andar destinadas a professores visitantes e alunos de pós-graduação. As quitinetes também oferecerão condições para hospedar casais. "Os preços serão diferenciados", observa o presidente da Fump.
Os estudantes com dificuldades de locomoção também terão um apartamento com quatro vagas totalmente adaptado para atendê-los. Atualmente, 11 alunos da UFMG apresentam este tipo de necessidade especial. Na nova moradia, ainda funcionará uma lavanderia automática e uma loja de conveniência. Para diminuir a conta de energia elétrica dos usuários, será construído um teto solar no imóvel.
Os outros quatro blocos da moradia Ouro Preto serão iniciados tão logo seja concluída a primeira fase. Ao todo, o complexo oferecerá 450 vagas numa área de oito mil metros quadrados. As vagas serão disponibilizadas da seguinte maneira: 60% para alunos carentes; 30% para não-carentes; e 10% para professores visitantes e estudantes de pós-graduação.
A professora Ana Lúcia Gazzola acredita que a construção da habitação universitária no bairro Ouro Preto deverá provocar a desativação das moradias Dona Clara e Santa Rosa. "O custo de manutenção dos prédios é muito alto", justifica. É possível que no futuro a Universidade alugue esses apartamentos para professores visitantes e suas famílias, já que se trata de imóveis espaçosos, com três e até quatro quartos.
Conselho define valor da taxa de condomínio
A partir deste mês, os estudantes carentes alojados nas moradias Dona Clara e Santa Rosa desembolsarão uma taxa de condomínio mensal de R$ 39,65. Os não carentes pagarão um valor 10% superior. Os valores foram definidos mês passado pelo Conselho Universitário.
Por decisão da Reitoria, os estudantes ficaram isentos da tarifa até que fosse possível calcular os custos reais, com base no preenchimento das vagas. Segundo a vice-reitora, o critério usado para definir o valor do condomínio beneficia os moradores: "A taxa foi calculada sem que incluíssemos os custos de pessoal terceirizado e administrativo até que seja implantada a primeira fase da Moradia no Ouro Preto".
Conselho define valor da taxa de condomínio
A partir deste mês, os estudantes carentes alojados nas moradias Dona Clara e Santa Rosa desembolsarão uma taxa de condomínio mensal de R$ 39,65. Os não carentes pagarão um valor 10% superior. Os valores foram definidos mês passado pelo Conselho Universitário.
Por decisão da Reitoria, os estudantes ficaram isentos da tarifa até que fosse possível calcular os custos reais, com base no preenchimento das vagas. Segundo a vice-reitora, o critério usado para definir o valor do condomínio beneficia os moradores: "A taxa foi calculada sem que incluíssemos os custos de pessoal terceirizado e administrativo até que seja implantada a primeira fase da Moradia no Ouro Preto".