Automáticos e disfuncionais

Esforço de reportagem

Perfil escrito por aluna de jornalismo da UFMG sobre casal de indígenas que vive nas ruas de BH é premiado em concurso internacional

Reportagem da estudante Amanda Lira, do quinto período de Comunicação Social da UFMG, sobre indígenas nas ruas de Belo Horizonte, foi uma das finalistas do concurso da Youth Journalism International. O trabalho foi desenvolvido no âmbito da disciplina de Linguagens, técnicas e processos jornalísticos, ministrada pela professora Regiane Lucas. 

Selecionado em segundo lugar na categoria Profile, após concorrer com centenas de reportagens de todo o mundo, o texto está disponível em página do Facebook (http://bit.ly/2sAltTS), que reúne produções da disciplina.

Célia Gonçalves: entre Porto Seguro e BH
Célia Gonçalves: entre Porto Seguro e BH Divulgação / Urbanidades

O perfil dá voz à índia pataxó Célia Gonçalves Pereira e ao marido, Haiô Kowan, que vieram para Belo Horizonte, segundo eles, devido à forte queda do turismo na região de Porto Seguro, na Bahia. “Eu vim atrás de recursos para minha família. Fico mais ou menos uns 15 dias aqui e uns 15 dias na aldeia. Eu retorno para fazer um pouco mais de artesanato”, conta Haiô Kowan.

No texto Aqui jaz uma tribo, a autora lembra que, no entorno mais emblemático da região central de Belo Horizonte, a Praça Sete de Setembro, há ruas e quarteirões cujos nomes homenageiam as mais diversas tribos indígenas de Minas Gerais. “Termos como carijó, pataxó e xacriabá parecem garantir aos indígenas a acolhida. Ledo engano. Os tributos verbais mais parecem compor um memorial na lápide da chacina, lamentavelmente atual, dos indígenas brasileiros”, analisa Amanda em sua reportagem.

A lista dos vencedores está disponível em http://bit.ly/2rjymo8.