Das sufragistas às ativistas 2.0

Acontece

Cineclássico
No decorrer deste mês, o projeto ­CineCentro/CineClássico, do Centro Cultural UFMG, exibe seleção de filmes consagrados pela crítica que compõem um panorama da diversidade de gêneros presentes na sétima arte.

Os filmes são exibidos às terças e quintas-feiras, a partir das 19h, com entrada franca, e vão até o próximo dia 26. O Centro Cultural UFMG fica na Avenida Santos Dumont, 174, Centro. Informações podem ser obtidas pelo telefone (31) 3409-8280 ou na página do Centro Cultural no Facebook.

Futuro da democracia
O atual cenário político e as perspectivas para a democracia brasileira são avaliados, neste semestre, durante o ciclo de debates A crise política e o futuro da democracia no Brasil, que está sendo realizado na UFMG. Aberto no último dia 3, o ciclo prossegue até junho, no Auditório Baesse, da Fafich. Haverá emissão de certificados.

Em abril, serão abordados os temas ­Impeachment ou golpe parlamentar? Avaliações e perspectivas da crise da democracia no Brasil (dia 16) e Diagnósticos e caminhos do combate à corrupção no Brasil (dia 23). Os temas das mesas-redondas de maio e junho foram informados em notícia publicada na semana passada pelo Portal UFMG.

Para a professora Marjorie Marona, que compôs a mesa de abertura do ciclo, a iniciativa reafirma o compromisso da UFMG com a democracia. Uma das ações que inspirou a proposta do ciclo foi a criação, na UnB, pelo professor Luis Felipe Miguel, da disciplina O golpe de 2016 e o futuro da democracia do Brasil, questionada posteriormente pelo governo federal.

Segundo a professora, o episódio estimulou a promoção de debates para contribuir com a construção de alternativas para os problemas ora enfrentados. “A universidade não pode ser alvo de censura, tem autonomia, deve se posicionar politicamente e promover uma reflexão especializada com a população”, defende Marona.

O ciclo é uma iniciativa dos grupos de pesquisa Projeto Democracia Participativa (Prodep), Observatório da Justiça no Brasil e na América Latina (OBJ-AL) e Centro de Estudos Republicanos Brasileiros (Cerbras), do Departamento de Ciência Política da UFMG. Mais informações podem ser solicitadas pelo telefone (31) 3401-5004.

Tiradentes

Vista do quintal do Museu Padre Toledo, um dos equipamentos culturais do campus Tiradentes
Vista do quintal do Museu Padre Toledo, um dos equipamentos culturais do campus Tiradentes Lucas Braga/UFMG

Está aberta, até 21 de maio, a chamada para o Programa Professor Residente, para atuação no campus cultural de Tiradentes. O programa tem o objetivo de incrementar o desenvolvimento de projetos de ensino, pesquisa e extensão, visando ampliar as atividades da Universidade na cidade e na região e sua inserção na comunidade local.

Podem participar docentes da UFMG em exercício, aposentados ou eméritos, por meio de apresentação de projetos que incluam em seu plano de trabalho atividades de caráter formativo e/ou colaborativo, abertas a interações e participação da comunidade. Mais informações estão disponíveis no site do campus Tiradentes.

Molduras relacionais
Nos dias 16 e 17 de abril, a UFMG recebe o Simpósio sobre a Teoria das Molduras Relacionais: uma abordagem comportamental da linguagem e da cognição e suas aplicações clínicas, cujas atividades serão conduzidas pelos pesquisadores Dermot Barnes-Holmes e Yvonne Barnes-Holmes, da Universidade de Gent (Bélgica).

Interessados podem se inscrever apenas para assistir às palestras ou, caso já realizem pesquisas em nível avançado, também no seminário. As atividades serão realizadas nos auditórios 1 e 3 da Faculdade de Ciências Econômicas (Face) e ministradas exclusivamente em inglês, sem tradução simultânea. As inscrições, gratuitas, devem ser feitas pela internet.

Trabalho informal
O professor Pedro Augusto Gravatá Nicoli, da Faculdade de Direito da UFMG, vai ministrar, de 9 a 11 de abril, curso no programa de mestrado em Direito Social da Universidade de Nantes, na França. O objetivo é abordar os principais aspectos da informalidade no mundo contemporâneo do trabalho.

“O trabalho informal atinge, de forma mais direta, os países do capitalismo periférico, mas também afeta os Estados Unidos e a Europa, na medida em que está relacionado à circulação de mercadorias, e o fenômeno é incorporado ao processo de produção de riquezas no mundo globalizado”, explica Pedro Nicoli. No caso do Brasil, diz Nicoli, o tema ganha mais relevância por causa das características da recente reforma trabalhista. “Ainda não estão claros os impactos da reforma sobre as relações de trabalho, mas é certo que ela estimula a contratação precária e, portanto, a informalidade.”

Cleber Teixeira
Exposição com a memória impressa do aprendizado do poeta, escritor e tipógrafo Cleber Teixeira (1938-2013) pode ser visitada até 30 de maio, de segunda a quinta-feira, das 10h às 21h, com entrada franca, no Centro de Memória da Faculdade de Letras (Fale), campus Pampulha.

De acordo com Flávio Vignoli, um dos curadores, a mostra Cleber Teixeira e a Editora Noa Noa apresenta o projeto editorial da Noa Noa, na qual o carioca radicado em Florianópolis atuou como tipógrafo e impressor. A exposição é composta de 31 livros, alguns do próprio Teixeira e outros de escritores brasileiros e estrangeiros, livros de poesia e, em sua maior parte, traduções – muitas delas feitas pelo poeta Augusto de Campos. Outras informações podem ser solicitadas pelo telefone (31) 3409-5108 e por e-mail: ­memoria.fale@gmail.com.