E o pó virou produto

Acontece

O eixo e a roda 

Até 1º de maio, o periódico O eixo e a roda: revista de literatura brasileira, da Faculdade de Letras, recebe propostas de artigos para sua próxima edição, que será dedicada aos 30 anos do Acervo de Escritores Mineiros (AEM). 

Com a temática As vozes do arquivo literário: problemas, linguagens, aproximações, o número reunirá trabalhos sobre as possibilidades semânticas e epistemológicas da pesquisa arquivística no âmbito da literatura brasileira. A revista, quadrimestral, é publicada desde 1982. Mais informações estão disponíveis neste link.

Laboratórios de graduação

O Programa de Apoio a Projetos Estruturantes de Laboratórios para o Ensino de Graduação (Paleg 2018) selecionou mais seis propostas. Veja o resultado. A primeira fase da iniciativa já havia contemplado 11 propostas. 

O objetivo do Programa é estruturar os laboratórios para estimular e consolidar ações desenvolvidas para melhorar a qualidade dos cursos de graduação da UFMG. Cada proposta recebe valor máximo de R$ 200 mil e tem prazo de execução financeira estabelecido de até 15 meses, ou seja, até março de 2020. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail info@prograd.ufmg.br e pelo telefone (31) 3409-3934.

Panorâmica

A edição de março do programa Panorâmica, da TV UFMG, exibe 14 vídeos produzidos por alunos da disciplina Introdução primária à saúde, ofertada na Faculdade de Medicina da UFMG. As produções, que compuseram a primeira edição da Mostra de Atenção Primária à Saúde, mostram a exitosa experiência de alunos, professores, profissionais e usuários dos centros de saúde de Belo Horizonte.  

Segundo o professor Nathan Souza, do Departamento de Clínica Médica, o critério de seleção dos vídeos considerou não apenas questões estéticas, mas também o engajamento do aluno na temática e a forma como conseguiu transmitir os conceitos. 


Tipografia e línguas indígenas

Marina Garone:
Marina Garone: hitória da ediçãoArquivo pessoal

A professora Marina Garone Gravier, da Universidade Nacional Autônoma do México, participa, na UFMG, de uma série de atividades relacionadas ao seu trabalho de pesquisa na área de cultura gráfica. Sua estada é viabilizada pelo Programa Cátedras Fundep/Ieat.

No dia 1º de abril, das 14h às 18h, dará minicurso de bibliologia na Escola de Belas Artes. No dia 2, ela vai ministrar a conferência Línguas indígenas e tipografia: um desafio para a edição colonial, a partir das 15h, no auditório 1007 da Faculdade de Letras. A conferência será em espanhol, sem tradução simultânea.

Marina Gravier participa, no dia 3, a partir das 14h, do lançamento da Rede Latino-americana de Cultura Gráfica, no Auditório Professor Luiz Bicalho, da Fafich. No mesmo local, a partir das 17h, ela vai falar sobre a importância do desenho gráfico e da cultura visual na história da edição. Sua temporada na UFMG será encerrada no dia 4, com a participação na mesa-redonda Perspectivas para os estudos editoriais na América Latina, às 15h, no auditório 2001 da Faculdade de Letras. Mais informações podem ser obtidas na página do Ieat.

O valor do cuidado 

A UFMG vai integrar o projeto Global perspectives on the economy of care, que será lançado de 2 a 5 de abril, no seminário The value of love: global perspectives on the economy of care (O valor do amor: perspectivas globais na economia do cuidado), na Duke University (EUA). O projeto pretende reavaliar a questão do valor do trabalho de cuidado sob a ótica do Hemisfério Sul.

O professor Pedro Nicoli vai representar a UFMG no evento e apresentará as perspectivas de inclusão e da valorização jurídica do trabalho de cuidado no Brasil e na América Latina, com base nas pesquisas desenvolvidas no Programa de Pós-graduação em Direito. Mais informações podem ser obtidas na página do seminário.

Desempenho acadêmico

A reitora Sandra Regina Goulart Almeida participou, no último dia 14, da primeira edição do fórum Desempenho acadêmico e comparações internacionais, promovido pelas universidades estaduais paulistas Unicamp, Unesp e USP. O evento reuniu reitores de várias instituições, que discutiram as métricas aceitas, as comparações internacionais e o cenário das instituições de pesquisa para o ano de 2022. 

Em sua exposição, Sandra Almeida defendeu a construção de métricas capazes de qualificar o desempenho das humanidades, aspecto que ainda não é devidamente contemplado pelas avaliações internacionais. E propôs que as universidades se unam para desenvolver critérios que traduzam melhor a realidade brasileira. “Há três pontos que precisam ser considerados: o impacto social e regional da atuação das universidades, o trabalho da extensão universitária e uma avaliação dos egressos em relação à sua inserção social e no mercado de trabalho”, descreveu a reitora. 

Sandra também destacou a evolução da produção acadêmica da UFMG em três principais bases de dados internacionais: Scopus, Web of Science (WOS) e Google Scholar, ressaltando a diferença em volume de produção registrada em cada uma delas e a crescente visibilidade de trabalhos da área de Humanidades, no Google Scholar, por exemplo.