Abraji lança campanha para combater a violência contra jornalistas
Em seis anos, 24 jornalistas moram mortos no Brasil por exercício da profissão
![Foto: Beto Barata/Agência Senado / CC BY 2.0 / Flickr: https://bit.ly/2koPW4q Em seis anos, 24 jornalistas foram assassinados no país](https://ufmg.br/thumbor/gmDpgXa8-ct8hBVTaMgEpf2gwy4=/0x0:1029x687/712x474/https://ufmg.br/storage/5/8/9/4/58946672de3cd169a7064ec05df6167d_15271861262315_1086720569.jpg)
O Brasil é perigoso para jornalistas. No Ranking Mundial de Liberdade de Imprensa divulgado no ano passado pela ONG Repórteres Sem Fronteiras, o Brasil aparecia na posição 102 de 180 países no quesito violência contra jornalistas. Quanto mais a liberdade desses profissionais é restringida, mais aumentam as ameaças que eles sofrem por exercer a profissão.
Nos últimos seis anos, 24 jornalistas foram assassinados e outros 153 sofreram outros tipos de violações no Brasil, por motivações relativas ao trabalho, de acordo com um levantamento do Comitê para a Proteção dos Jornalistas.
Com o objetivo de chamar a atenção para esses dados, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) lançou a campanha Se a notícia é a violência contra jornalistas, temos um problema.
Nesta quinta-feira, 24, a secretária-executiva da Abraji Cristina Zahár falou sobre esses dados alarmantes e sobre a campanha em entrevista ao programa Conexões, da Rádio UFMG Educativa.
Outras informações sobre a campanha podem ser encontradas no site da Abraji.