Pesquisa e Inovação

Novas funções dos pericitos serão abordadas em palestra no CAD1

Estudos de professor do ICB revelam que células-tronco derivam dessas estruturas associadas à estabilização vascular

Birbrair: uso de agente originalmente patogênico abre possibilidades terapêuticas em várias frentes
Birbrair: uso de agente originalmente patogênico abre possibilidades terapêuticas em várias frentes Arquivo pessoal

Pericitos na encruzilhada entre regeneração tecidual e doença é o tema de palestra aberta ao público, que será ministrada nesta terça, 28 de novembro, às 13h, no auditório 1A do Centro de Atividades Didáticas 1 (CAD1), no campus Pampulha. O assunto será abordado pelo professor do Departamento de Patologia Geral Alexander Birbrair, cujos estudos sobre a atuação dos pericitos vêm ganhando destaque nacional e internacional.

Em sua palestra, Birbrair vai mostrar a heterogeneidade dos pericitos, células associadas ao processos de estabilização celular. Existem ao menos dois tipos de pericitos. Um deles contribui para a formação de tecidos indesejados, como gordura e tecido fibroso, e o outro para a regeneração de vários tecidos, como fibras musculares, vasos sanguíneos e células neurais. As descobertas do grupo do professor Birbrair revelam alvos celulares específicos que poderão ajudar na obtenção da cura de várias doenças.

Células-tronco
Estudos realizados nos últimos dez anos têm mostrado que a função dos pericitos vão além da estabilização vascular. Eles também podem funcionar como células-tronco, formando vários tecidos. Os pericitos estão presentes em todos os vasos sanguíneos do corpo.

Em setembro do ano passado, o Boletim UFMG publicou matéria sobre os estudos de Birbrair para eliminar o glioblastoma  – tumor cerebral agressivo  – por meio de uma célula-tronco neural derivada do pericito muscular. Neste ano, o Boletim abordou outro estudo da equipe do professor sobre o cultivo em laboratório de células-tronco hematopoiéticas. 

Com Assessoria de Comunicação do ICB