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Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte completa 30 anos com programação comemorativa

Trajetória da instituição é marcada pela garantia de que o cidadão exerça seu direito de acesso à informação

Prédio do APCBH, localizado no bairro Floresta
Prédio do APCBH, localizado no bairro Floresta Ricardo Laf/PBH

O Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte é o órgão da Prefeitura responsável pela gestão e preservação de diversos documentos relacionados ao poder executivo. Ele também cuida de parte do acervo da Câmara Municipal e de documentos de interesse público, como revistas, mapas, plantas, projetos arquitetônicos, cartazes, fotografias, filmes e registros sonoros, tendo um importante papel em preservar e disponibilizar informações sobre a história da cidade.

Fundado em 1991, o Arquivo Público completa 30 anos nesta semana. Para celebrar a data, a Prefeitura de Belo Horizonte realiza nos dias 26 e 27 de maio o seminário virtual 30 Anos do APCBH: o direito à memória e à informação para o exercício da cidadania. O evento conta com uma série de debates e palestras relacionadas ao campo da arquivologia. Além disso, ainda apresenta a construção do Plano Municipal de Arquivos, atualmente em desenvolvimento, que estabelece novas metas para os arquivos da capital mineira nos próximos 10 anos.

A história da instituição e os trabalhos desenvolvidos foram abordados em entrevista ao Noite Ilustrada desta terça, 25, com a diretora de Patrimônio Cultural e Arquivo Público da Fundação Municipal de Cultura, Françoise Jean de Oliveira. A historiadora trabalha há 20 anos com a proteção do patrimônio cultural da cidade. Ela reforçou que garantir o acesso à informação é uma das principais funções do APCBH.

“É o Arquivo que garante transparência das decisões do poder público, seja pelos documentos que ele recolhe, guarda e dá acesso, seja pelo papel que ele desempenha na gestão dessa. Sem um arquivo público, não há transparência e sem transparência, não há democracia, então, a função primeira é permitir que o cidadão exerça seu direito de acesso à informação”, explicou.

Na entrevista, Françoise Jean de Oliveira também pontuou que um dos desafios da instituição é o armazenamento de informação digital. Além disso, afirmou que o Arquivo se esforça para que a sociedade saiba de sua existência e importância e descreveu os vários setores que compõem o espaço, como conservação, consulta e digitalização. 

O seminário virtual “30 Anos do APCBH: o direito à memória e à informação para o exercício da cidadania” terá transmissão nos dias 26 e 27, às 19h pelo canal da Fundação Municipal de Cultura no YouTube.

Produção: Maron Filho, Carlos Ortega e Alexandre Miranda, sob orientação de Luiza Glória e Hugo Rafael

Publicação: Alessandra Dantas